Sucesso de Resident Evil: Death Island pode trazer outros personagens de volta na franquia

Os envolvidos na produção de Resident Evil: Death Island externaram o desejo de trazer outros personagens da franquia de volta, como no universo dos filmes. O produtor da Capcom, Masao Kawada, disse em entrevista à Famitsu que isso seria possível se Death Island se tornar um sucesso. É o caso de Barry Burton, Ada Wong e Billy Coen, nomes sugeridos pela própria Famitsu à Kawada. Sheva Alomar chegou a ser diretamente mencionada como uma “próxima” por Makoto Fukami, roteirista de Death Island e que também trabalhou em Resident Evil Vendetta (Resident Evil: A Vingança).

Sobre a parceira de Chris Redfield em Resident Evil 5, Fukami mencionou que Sheva não apareceu novamente entre histórias e que gostaria de “vê-la em ação [novamente] em algum lugar”. O roteirista lembrou que é a primeira vez que Jill Valentine voltará à ação, depois de RE5, com Resident Evil: Death Island e que é preciso prestar atenção neste ponto. A história de Ethan Winters é mencionada, e o profissional disse que a forma como ela foi retratada em Resident Evil 7 e Resident Evil Village, considerada restrita, não deixa espaço para criar uma nova com um personagem como ele, por exemplo.

Sheva Alomar de Resident Evil 5 – via Frank Alcantara (deviantart.com/frankalcantara)

Alguns outros aspectos da produção foram abordados, como a ideia inicial de Death Island se passando em um transatlântico de luxo. Makoto Fukami contou que a direção mudou para a Ilha Alcatraz para evitar um conflito com Resident Evil Revelations – jogo tem a maior parte de sua história em um navio luxuoso, o Queen Zenobia. Ainda de acordo com o roteirista, reduzir o campo de história a uma cidade (São Francisco) e um palco central (Ilha Alcatraz) ajudou a manter o orçamento do filme.

Resident Evil: Death Island começou a ser produzido há cerca de quatro anos. O roteirista Makoto Fukami mencionou que desde Vendetta haviam muitas pontas soltas, algo que o diretor de Death Island, Eiichiro Hasumi, também percebeu quando fazia pesquisas para seu trabalho anterior, com a série Resident Evil: No Escuro Absoluto.

A história retratada em Resident Evil: Death Island se passa em 2015. Outro detalhe mencionado pelos envolvidos na produção é sobre os lickers, que são diferentes dos jogos. Enquanto o roteirista imaginou um licker mais como no jogo, “humano”, mas subaquático, o diretor projetou um que se parecessem como girinos em “criaturas cultivadas”. Masao Kawada, da Capcom, lembrou a diferença entre jogo e o novo tipo, e que não via problema em uma nova configuração como uma arma bio orgânica (Bio Organic WeaponBOW).

Da esquerda para direita Masao Kawada, produtor da Capcom, Makoto Fukami, roteirista, e Eiichiro Hasumi, diretor de Resident Evil: Death Island – Via Famitsu (famitsu.com/news/202307/01305918.html)

A relação de Jill com Leon S. Kennedy são de duas pessoas conhecidas entre si, apesar dos dois nunca terem estado juntos nos jogos. Ao que entendeu o fã Alex Aniel da entrevista, a decisão seria para “evitar conflitos em futuras histórias de Resident Evil”.

Resident Evil: Death Island já começou a ser exibido em alguns cinemas selecionados pelo mundo. Está previsto em DVD, Blu-ray e 4K Ultra HD a partir do dia 25 de julho nos Estados Unidos e outros mercados, como o Europeu. Chega ao Brasil (ainda sem data) via On Demand – aluguel ou compra digital.