Um vislumbre sobre Maiden, a demonstração de Resident Evil Village no PlayStation 5

Resident Evil Village tem uma demonstração disponível no PlayStation 5. Trata-se de “Maiden” – em português, Donzela. É um vislumbre visual e em áudio de alguns elementos que estão sendo preparados para o jogo final. Os usuários andam pelo suntuoso Castelo Dimitrescu e experimentam alguns movimentos até serem surpreendidos pela Lady Dimitrescu – a mulher gigante com o chapéu.

Apesar do desejo da equipe REVIL, ninguém entre nós tem os novos aparelhos da atual geração – nem o PlayStation 5 tampouco Xbox Series X|S. Por conta disso, nós convidamos um fã entre a comunidade para descrever a sua jogabilidade. Confira a seguir o relato de Gusta Evans sobre Maiden. O material conta com revisão de Marcelo Rocha – nosso Familiar de Wesker do Padrim.


Finalmente Resident Evil Village recebeu novas informações pela Capcom. O jogo que é o próximo da série teve gameplay revelado, versões para geração passada de consoles e data, sendo previsto para 07/05/2021. Além disso, uma demo chamada ‘’Maiden’’ foi disponibilizada exclusivamente para os donos de Playstation 5 através da PSN que felizmente pude testar e agora conto como foi a minha experiência.

A demo começa com seu personagem preso em um calabouço, que fica na parte de baixo do castelo. Logo é possível encontrar um bilhete com algumas instruções que te ajudam a ter uma ideia do que é preciso para escapar. Vale lembrar que este trecho foi criado apenas para a demonstração, portanto as mecânicas de combate e defesa vistas no trailer do jogo estão ausentes e nem mesmo jogamos com o protagonista Ethan Winters.

Ao caminhar pelo calabouço achamos alguns itens que nos ajudam a dar no pé e seguir em direção ao castelo. A dinâmica funciona de forma muito semelhante à do jogo anterior (Resident Evil 7) e quem jogou vai se sentir em casa. É possível ouvir vozes, choros, passos e barulhos a cada sala que você anda pelo castelo, que é incrivelmente belo e reforça a qualidade da RE Engine, que faz um excelente uso da potência do Playstation 5. Claramente o jogo roda em uma resolução superior ao Full HD e a 60 quadros, sem quedas notáveis. Cada corredor é extremamente detalhado, com efeitos de luz muito bonitos e que deixam o jogo bem imersivo. O áudio também é um ponto a se destacar aqui, já que o áudio tempest do PS5 contribui muito para a experiência sonora.

Infelizmente nosso tempo de jogo não é longo e nosso objetivo é conseguir a chave que dá acesso a uma porta que nos levará direto para fora do local. Ao explorar algumas salas viabilizando nossa meta, podemos ouvir mais alguns barulhos e a sensação de que estamos sendo observados e perseguidos é constante. O level design remete muito ao visto no primeiro Resident Evil e o clima se assemelha bastante. Após conseguir a chave, uma das novas personagens surge bem a nossa frente bloqueando nosso progresso. A única alternativa aqui é fugir, mas somos surpreendidos com uma mordida bem no pescoço. Ao tentar escapar novamente, damos de cara com mais uma personagem, a Lady Dimitrescu, assim terminando a demo.

É impressionante como o medo te acompanha durante a jogatina e mesmo assim você é guiado pela curiosidade para explorar o local e tentar descobrir o que tem atrás de cada porta. Os móveis, as janelas, quadros e mesmo os detalhes dos elementos dispostos no ambiente deixam o clima mais bizarro, sendo nesse sentido uma evolução do que foi visto no jogo anterior, que por sua vez tinha muitas influências em filmes de terror dos anos 70/80 – aqui é claro que obras como as de Edgar Allan Poe e H.P. Lovecraft. Isso reforça o excêntrico criativo da série, trazendo uma dinâmica completamente diferente para Resident Evil e que eu com certeza quero ver até onde vai quando o jogo for lançado. Mas já adianto que mesmo com minutos de tela, as personagens novas me causaram bem mais arrepios que Jack Baker, e olha que eu sou muito fã do personagem.

Mesmo com pouco tempo de jogo foi possível ter uma ideia do que esperar de Resident Evil Village. Ainda é cedo para falar sobre todos os elementos que o jogo irá trazer, mas pelo menos tecnicamente o jogo impressiona, tanto visualmente como sonoramente. A atmosfera também é um ponto forte e mais uma vez a Capcom parece acertar no tom.

Se a primeira impressão é a que fica, Village causou uma maravilhosa primeira impressão. O jogo ainda está envolto de mistérios e ainda não foi possível ter um vislumbre do que veremos na história. Nos próximos meses devemos ter mais uma demo antes do lançamento junto de novas informações, mas até lá, fica o registro da empolgação de algo com bastante potencial.


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