Resident Evil 2 Trial

Lançado como um disco extra de Resident Evil Director’s Cut, em setembro de 1997, este trial apresenta diversas semelhanças com a versão final que seria lançada quatro meses depois. Entretanto, alguns conceitos ainda viriam a mudar antes do lançamento, como a tela inicial, que apresenta diferenças no design da clássica imagem do olho de William Birkin. Logo no início, os jogadores são apresentados a uma mensagem em texto que introduz o game, e substitui a animação de início.

“Você se lembra? Daquele mistério bizarro que ocorreu em Raccoon City?
Apesar de parecer resolvido pelos S.T.A.R.S….
Dois meses depois, o verdadeiro pesadelo começa…”

Após isso, já é possível controlar Leon pelas ruas de Raccoon após o acidente com o caminhão, como no game original. A primeira diferença é vista assim que o policial chega à loja de Robert Kendo. Apesar da trilha musical já estar aparentemente pronta, assim como os efeitos sonoros, as faixas de diálogo não estão inclusas nesta demonstração. Ainda na loja de armas, é possível ver uma máquina de escrever (não há Ink Ribbons neste local e, sendo assim, seria impossível salvar o game aqui) e um spray, além de munição para Handgun em locais diferentes dos quais elas poderiam ser encontradas na versão final.

No inventário, mais uma diferença, o design da caixa de balas de Handgun é ligeiramente diferente, assim como a imagem de Leon . Seguindo pelas ruas, em vez de passar pela quadra de basquete, Leon seguiria por onde, no game original, existe uma ambulância. Passando por cima de uma caixa e saindo após o ônibus, diminuindo e muito a passagem do policial pelas ruas de Raccon. Ao longo do caminho também é possível ver diferenças na disposição dos inimigos e objetos pelo cenário.

Seguindo em frente, já na delegacia, nota-se que o enigma em frente à estátua, onde é possível obter a Spade Key, não existe. Como no game final, a única porta aberta é a que dá acesso ao escritório, e lá, não existe a conversa com Marvin. Pelo contrário, a sala está lotada de zumbis, e a carta para Leon, parabenizando-o pela chegada à força policial, não existe. A Shotgun pode ser encontrada nos armários e uma chave, com o título “P Key” na salinha. É esta chave que abre a porta dupla no hall. Aparentemente, neste game, as chaves não seriam identificadas por naipes de baralho, e sim por letras, já que ao longo do trial também é possível encontrar referências a chaves L e S.

Dentro do baú, é possível encontrar 30 balas para a Handgun e um spray. Na tela de baú, não é possível combinar caixas de munição automaticamente, e como no primeiro capítulo da saga, é necessário acessar o inventário para isso.

No segundo andar, nota-se a inexistência da porta bloqueada por tábuas. Uma outra porta existe, porém, em frente à estátua onde se obtém a segunda Red Jewel. Na sala dos S.T.A.R.S., não é possível pegar a Unicorn Medal (provavelmente, ela também não existe) e a “L Key” pode ser encontrada no rádio. Após isso, é possível ver a maior diferença de todo o trial. Ada apareceria aqui, com a mesma animação vista no estacionamento, atirando em Leon para depois conversar com ele. Entretanto, antes mesmo do rosto da espiã ser mostrado, a tela escurece e mais mensagens são apresentadas.

“O pesadelo está apenas começando…
O que acontecerá a Leon e Claire?”

 


 

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