Análise – Resident Evil 6 (Nintendo Switch)

Resident Evil 6 marcou uma época difícil para a franquia. Lançado originalmente no movimentado ano de 2012 para PlayStation 3, Xbox 360 e PC, o jogo não só não atendeu as expetativas como também deixou nítida a crise de identidade que a série estava sofrendo.O jogo prometia agradar tanto os fãs de survival horror como os de ação, proporcionando mais de 30 horas de gameplay com 4 campanhas que se entrelaçam, reunindo personagens veteranos como Leon S. Kennedy e Chris Redfield lutando contra o terror em escala global pela primeira vez.

As critícas negativas dos fãs e da mídia especializada somadas com as vendas abaixo do esperado foram o primeiro passo para que a Capcom reconsiderasse a forma como estava trabalhando com a franquia.

Sem esperanças?

Apesar de possuir vários pontos negativos, muitos enxergam Resident Evil 6 como um ótimo jogo de ação, que promove muitas horas de diversão principalmente quando jogado entre amigos. Além dos diversos modos multiplayer online, o jogo também permite que 2 jogadores dividam a tela para jogarem juntos.

O port para o Nintendo Switch inclui todos os conteúdos extras já lançados, um sistema de troféus integrado e algumas novidades.

Controles de movimento

Funcionando de maneira similar aos de Resident Evil 5, os movimentos com os joycons para mirar, carregar a arma e dar golpes físicos revigora a jogabilidade e funcionam muito bem, oferencendo uma experiência interessante ao jogador.

Ao utilizar esse tipo de controle, é recomendado o uso da mira laser, que pode ser habilitada através do menu de Opções.

Roupas alternativas no modo Campanha

O port traz finalmente a opção de utilizar as roupas alternativas dos personagens fora dos modos extras, algo que por algum motivo não é possível fazer nas outras versões do game.

Performance

Resident Evil 6 sofre um pouco por conta da limitação do hardware do console híbrido da Nintendo. Por ser um jogo que exige reflexos e muito pressionamento de botões, o jogador pode sentir desconforto ao utilizar o controle padrão. Isso é algo que pode ser resolvido ao usar o Pro Controler do console, mas vale lembrar que o acessório é vendido separadamente.

Em questão gráfica, essa versão não fica atrás da lançada para PlayStation 4 e Xbox One, rodando a 1080p no dock e 720p no modo portátil. Porém, o jogo sofre bastante com a queda de frames por segundo, mal conseguindo se manter a 30 fps. São raros os momentos em que o jogo ultrapassa esse número, e em alguns momentos isso pode incomodar.

Vale a pena?

Resident Evil 6 possui um alto fator replay, e contornando os problemas técnicos que existem desde a sua versão original, é possível que os fãs e jogadores de primeira viagem fiquem satisfeitos com essa versão, que tem como principal diferencial a sua portabilidade.

O jogo ocupa 17,6 GB e pode ser adquirido por 29,99 dólares (cerca de R$ 125) através da eShop.  Uma demo gratuita também está disponível.

Para os jogadores que preferem mídia física, a única opção é o pacote Resident Evil Triple Pack, que conta com Resident Evil 4 em cartucho e os códigos para download de Resident Evil 5 e 6.

O jogo foi analisado em cópia digital cedida pela Capcom Unity Brasil. O texto não representa a opinião do REVIL como um todo, e sim do autor da análise.

Resident Evil 6 - Nintendo Switch
Reader Rating24 Votes
6.9
Portabilidade
Controles de movimento
Uso das roupas extras na campanha
Sistema de troféus integrado
Conteúdo extra incluso
Defeitos da versão original
Queda constante de fps
Não possui suporte ao RE.NET
Preço pouco atrativo
6