NE-Alpha

Origem: Parasita criado pela Umbrella.
Criado/descoberto em: 1988
Por: Pesquisadores da Umbrella Corporation – França.
Cura/tratamento: Não.
Presente em: Resident Evil 3, Resident Evil: Operation Raccoon City.

O parasita NE-Alfa foi desenvolvido pelos laboratórios franceses da Umbrella Corporation e sua criação deu origem a uma arma biológica poderosa e obediente, o Nemesis T-Type. O NE-Alfa tinha como principal característica se estabelecer no cortéx cerebral do hospedeiro, fazendo com que seu sistema neurológico e cerebral fosse capaz de receber e cumprir ordens com mais facilidade do que as demais BOWs.

Foi uma forma eficaz de conseguir fazer com que as BOWs conseguissem cumprir ordens e até manusear armas, tornando-as ainda mais eficientes e letais.

A criação

O NE-Alpha é um parasita criado pelo laboratório número 6 da divisão francesa da Umbrella, com o objetivo de controlar qualquer arma biológica gerada pelo t-vírus.

É um ser parasitário criado por manipulação genética que, quando invade o cérebro de outro ser vivo, toma total controle do organismo com menor comprometimento mental do hospedeiro. O objetivo do projeto era para prover inteligência a um organismo infectado, prepará-lo para o combate e posteriormente combinar as duas características para criar uma arma biológica viva eficiente.

Embora as B.O.W.s de t-vírus estivessem sendo desenvolvidas por cada equipe de pesquisa nos laboratórios da Umbrella, todos os resultados gerados eram falhos, com baixa inteligência. O NE-Alpha surgiu como uma alternativa para contornar as falhas geradas pelo t-vírus.

Alternativa às BOWs padrão

Enquanto as pesquisas de Birkin visavam à criação e aprimoramento do Tyrant, os laboratórios europeus focaram-se em melhorar a inteligência das B.O.W.s. Inúmeras tentativas foram feitas, incluindo cirurgias cerebrais. O NE-Alpha tornou-se uma alternativa simples, com a injeção de um parasita. Inicialmente o NE-Alpha foi testado em Hunters e posteriormente em Tyrants. O modelo final é baseado em um Tyrant do tipo T-103.

O parasita é injetado na medula espinhal Tyrant, se espalhava pelos neurônios do hospedeiro após uma combinação com o t-Vírus e induzia diversas mudanças no sistema nervoso central. O NE-Alpha forma um segundo cérebro atrás do original, dominando totalmente as ações voluntárias. O Nemesis T-Type foi o resultado deste experimento, produzindo uma B.O.W. que poderia obedecer e cumprir ordens facilmente. Seu sistema nervoso parcialmente preservado permitia ainda que o Nemesis T-Type pudesse ser capaz de tomar suas próprias decisões sem a necessidade de atender a ordens constantes e de manipular armamento pesado com precisão. A arma biológica ainda era dotada de poderes de regeneração não presentes nos Tyrants anteriores, mas os danos acompanhavam um preço alto a se pagar: os processos regenerativos não eram precisos e provocavam mudanças severas no corpo do Nemesis T-Type.

A cobaia perfeita e a aplicação

Em 1988, o Nemesis foi importado pelos laboratórios americanos da Umbrella para a realização de experimentos. Os testes iniciais, realizados ainda na Europa, não eram muito promissores. Albert Wesker e William Birkin receberam um relatório repleto de mortes relacionadas ao parasita, que dominava a mente e matava os hospedeiros em apenas cinco minutos. Para um parasita tão violento, seria necessário um candidato a hospedeiro muito resistente.

A cobaia escolhida foi Lisa Trevor, ainda mantida enclausurada nos laboratórios em Arklay. Os testes em Lisa não foram conclusivos de imediato e não foi possível detectar o parasita no organismo da cobaia. Analises posteriores levaram William Birkin a fazer uma nova descoberta em Lisa, o G-vírus.

Em 1998, o Nemesis T-Type foi utilizado em Raccoon City, com o objetivo de matar todos os membros restantes dos S.T.A.R.S. A B.O.W. conseguiu eliminar Brad Vickers, mas acabou sendo eliminado por Jill Valentine depois de diversas batalhas e de sofrer mutações que o transformaram em uma massa desforme e cuspidora de ácido.