T-Veronica

Origem: Vírus resultante da combinação do Progenitor com o DNA da Formiga Rainha.
Criado/descoberto em: Entre 1981 e 1983
Por: Alexia Ashford (pesquisadora da Umbrella Corporation)
Cura/tratamento: Não
Presente em: Resident Evil CODE: Veronica,, Resident Evil Survivor 2: CODE Veronica, Resident Evil 6

O vírus T-Veronica, também chamado de Veronica Virus foi desenvolvido por Alexia Ashford entre 1981 e 1983, no Centro de Pesquisas da Umbrella na Antártica, a partir da mistura do vírus Progenitor, o DNA de plantas e de um vírus antigo de formigas rainha.

O T-Veronica possui algumas características únicas, como o fato do sangue contaminado entrar em combustão quando em contato direto com o ar. Além disso, ele é extremamente agressivo ao organismo, necessitando de um grande período de encubação para se adaptar ao organismo do hospedeiro.

 


Tão poderoso e destrutivo quanto um Ashford

1983 – 1998

O T-Veronica era um vírus muito poderoso, mas possuía o defeito de ser extremamente agressivo com o organismo do hospedeiro, causando uma forte resposta imune, muito debilitante. O indivíduo infectado acabava passando por transformações rápidas, com destruição de células nervosas. Percebendo que a filha estava obcecada pelo poder que o vírus poderia proporcionar, Alexander Ashford desenvolveu em segredo a Linear Launcher, uma arma poderosa capaz de disparar projéteis de energia gaseificada e destruir qualquer forma de vida orgânica. Impotente, o pai da menina deixou um vídeo com instruções para o uso da arma, para o caso de Alexia perder completamente o controle de si mesma.

A primeira cobaia do T-Veronica foi justamente Alexander, em 1983. A escolha foi como uma espécie de vingança, após Alexia e Alfred descobrirem que haviam sido criados em laboratório pelo pai, em uma tentativa desesperada de reaver a glória conquistada por seus antepassados. Os efeitos do vírus em Alexander foram devastadores, com transformação maciça das células e comprometimento do sistema nervoso, devido a uma grande rejeição do vírus pelo organismo. Alexander, agora batizado de “Nosferatu”, passou a produzir um gás venenoso e ter comportamento agressivo. O monstro passou anos escondido no subsolo do Centro de Pesquisas na Antártida, até ser descoberto por Claire Redfield, em dezembro de 1998. As mesmas alterações bruscas que ocorreram com Alexander puderam ser observadas em Steve Burnside (exceto pela produção de gás), que foi infectado por Alexia em dezembro 1998. Posteriormente, Steve serviria aos propósitos de Albert Wesker: o vilão roubou uma amostra do tão desejado vírus a partir do cadáver do garoto.

Com o avanço de sua pesquisa, Alexia pode corrigir seus erros e descobriu a melhor forma de associá-lo a um hospedeiro. Segura dos seus atos, a menina injetou o vírus em seu próprio corpo, e foi submeteu-se a um sono criogênico, que de acordo com seus cálculos, deveria durar cerca de 15 anos. As baixas temperaturas reduzem o metabolismo do organismo e retardam a replicação do T-Veronica, dando tempo para que hospedeiro e vírus adaptem-se um ao outro, mantendo um equilíbrio perfeito entre parasita e hospedeiro, um verdadeiro estado de simbiose. Assim, Alexia tiraria proveito das mutações promovidas pelo T-Veronica sem o comprometimento abrupto do sistema nervoso, como observado em seu pai.

Alexia tinha total controle sobre o T-Veronica, podendo se manter na forma humana normal estando infectada ou se transformando no momento que desejasse. No que pode ser uma forma aperfeiçoada do gás venenoso produzido no organismo de seu pai, Alexia apresentava sangue combustível em contato com o ar. No entanto, o grande poder de Veronica não foi páreo para Claire e Chris Redfield, que destruíram Alexia e seu formigueiro em 1998, com a ajuda da Linear Launcher.

 

Usado como cura?

2001

Em 2001, Javier Hidalgo comprou o T-Veronica de Albert Wesker, como tentativa de salvar sua filha Manuela de uma doença fatal. Em vez do sono criogênico, Manuela deveria passar por transplantes de órgãos periódicos durante 15 anos, o que impedia que o vírus dominasse seu organismo. A única alteração aparente em Manuela era seu braço e a produção de sangue combustível, como o de Alexia.

O objetivo inicial da criação do T-Veronica provavelmente não era a criação de armas biológicas, como o do T-Vírus. A demora na produção de hospedeiros compatíveis inviabilizaria o uso do T-Veronica como forma de produção de B.O.W.s. A manutenção do sistema nervoso são também inviabiliza o controle dos infectados. O T-Veronica provavelmente foi produzido apenas com a intenção da criação de uma forma de vida superior.

Ainda assim, a organização da qual Albert Wesker fazia parte conseguiu desenvolver o Jabberwock S3 utilizando o T-Veronica. A criatura parece derivar do Bandersnatch e possui inteligência suficiente para obedecer a ordens.

O T-Veronica ainda foi capaz de infectar uma planta situada na propriedade de Javier Hidalgo. Esse organismo é extremamente perigoso por liberar esporos que podem contaminar outras plantas. O clima frio da Base Antártica mantinha o T-Veronica sob controle, mas sob condições quentes e úmidas, como as de Amparo, o vírus se tornou bastante ativo. Durante a “Operação Javier” a Veronica Plant tornou-se fora de controle e passou a absorver outras formas de vida a sua volta. Seduzido pelo poder do T-Veronica, Javier uniu-se a Veronica Plant, formando o V-Complex, uma criatura gigantesca e fora de controle.

 

Produção do C-Vírus

2001

O T-Veronica foi parte fundamental no desenvolvimento do C-Vírus. Carla Radames conseguiu colocar as mãos em amostras conseguidas por Derek C. Simmons para sua pesquisa. Após inúmeras tentativas, Carla conseguiu combiar o T-Veronica com anticorpos do G-Vírus, extraídos do organismo de Sherry Birkin, assim, os anticorpos do G conseguiram controlar a agressividade do T-Veronica, fazendo com que não fosse mais necessários grandes períodos de encubação para o hospedeiro poder se fundir e desfrutar dos podere do T-Veronica.

 

Sono criogênico

O sono criogênico ainda não faz parte da nossa realidade. Atualmente, os cientistas desta área, os criobologistas, estão desenvolvendo duas técnicas possíveis de sono criogênico: a hibernação e o sono em suspensão. Embora muitos acreditem que isso se trata de ficção, esses pesquisadores pretendem transformar a criogenia de humanos uma realidade

Atualmente os cientistas estudam quais são os fatores fisiológicos que disparam o fenômeno da hibernação em vários animais. Este processo permite que alguns seres durmam por vários meses e suas funções vitais são reduzidas ao mínimo necessário a sobrevivência. A temperatura corpórea cai, podendo chegar a 4ºC, assim como o metabolismo. Normalmente, esse processo ocorre em locais onde existe inverno rigoroso e escassez de comida ou calor extremo e falta de água.

O problema da indução de hibernação em humanos está relacionado justamente ao metabolismo lento. Não se sabe se o nosso organismo é adaptado a condições tão extremas e se seríamos capazes de eliminar resíduos tóxicos como o gás carbônico, urina e outros metabólitos. Os animais contornam este problema com ciclos de “reanimação” e elevação da temperatura corpórea.

O sono criogênico sob suspensão líquida é a técnica mais distante da nossa realidade. Teoricamente, seria possível colocar seres humanos sob baixíssimas temperaturas, literalmente congelantes, o que permitiria uma conservação eterna. Essa técnica tem um grande problema, o gelo. No estado sólido, a água ocupa um maior volume do que em estado líquido. Quando o corpo for submetido a temperaturas muito baixas, a própria água do organismo tende a formar cristais que podem, literalmente, estourar células e vasos sanguíneos, o que é extremamente prejudicial aos órgãos.