O primeiro filme de Resident Evil com atores do mundo real, Resident Evil: O Hóspede Maldito, completou 23 anos desde a sua estreia nos cinemas. A produção foi lançada inicialmente no mercado norte-americano, no dia 15 de março de 2002. O sucesso motivou a gravação de cinco sequências, todas com destaque à personagem Alice, interpretada por Milla Jovovich.
Alice não existe nos jogos, mas o público dos jogos se ampliou com o resultado do filme nas telonas. Além dos cinemas, a distribuição entre plataformas e outros tipos de mídia, como Blu-rays, levou os envolvidos a arrecadar US $ 1.3 bilhão. Mas há mais do que público e dinheiro envolvido nas versões com Milla nos cinemas: há amor. Esse amor é perceptível no carinho que os fãs têm com Jovovich e também da própria atriz no mundo real, que encontrou com Resident Evil um companheiro.
Em recente entrevista ao GQ, Milla Jovovich reforçou o que disse em outras entrevistas de divulgação de Resident Evil, como ter jogado com seu irmão mais novo, e expressou seu carinho aos filmes que fez. Milla contou ter tido interesse em trabalhar em uma produção de RE e chegou até Paul W.S. Anderson. Ela disse que Paul pediu que a atriz lesse o roteiro, algo que soou estranho, dado ao destaque de “O Quinto Elemento” naquele momento da carreira – algo como se ela fosse motivo de disputa, não um diretor tivesse que aceitar Milla em qualquer papel.

Milla disse ter se encantado com Paul. Aquilo “foi o começo do resto da minha vida”, revelou a atriz. Os dois se casaram em 2009, um ano antes de Resident Evil 4: Recomeço. O casal tem três filhos. Ever Anderson, a filha mais velha, interpretou Alicia Marcus e a Red Queen em Resident Evil 6: O Capítulo Final.
Ao carinho com os filmes de Resident Evil, Milla Jovovich falou sobre a personagem Alice, que desperta como uma recém-nascida e vai descobrindo o mundo junto com os espectadores. Essa confusão da personagem em Resident Evil: O Hóspede Maldito acaba a tornando mais humana. Ela mantém uma essência inocente, mas há momentos em que se mostra completamente preparada para o que faz. As acrobacias nas cenas de ação são uma das coisas que Milla mais gostou de fazer por conta própria.
Resident Evil é Alice e Alice é Resident Evil nos cinemas, ponto. Um outro filme e até uma série de TV surgiram depois de Milla Jovovich, mas não alcançaram o mesmo sucesso que ela conseguiu como atriz em RE. E não adianta você aí do outro lado da tela se contorcer, pois não estou pedindo que concorde com o que eu falei, mas é fato real oficial.
Gosto dos filmes com Milla. O primeiro de 2002 é da época que o Ricardo aqui não tinha completado nem seus 16 anos. Lembro de ter assistido pelo menos umas 4 vezes nos cinemas com aquele sentimento de que só queria apoiar com o ingresso, mas acho que realmente existia mais. Um sentimento bom de que aquilo representava o reconhecimento dos jogos como algo maior. E, vibrado nos jogos como sempre fui, deu no que deu.

Tenho que dizer que os filmes seguintes não me agradaram tanto quanto o primeiro. O Nemesis de Resident Evil 2: Apocalipse não me convenceu apenas pela aparência, mas havia até lógica na existência dele como foi. A introdução de Jill Valentine (Sienna Guillory) foi interessante, mas a continuidade em Resident Evil 5: Retribuição um horror. O Albert Wesker que bateu as botas em Resident Evil 6: O Capítulo Final então? Meu Jesus amado! A atriz de Claire Redfield (Ali Larter) também captou a Claire dos jogos, mas só isso.
Não estou confiante que o reboot de Resident Evil nos cinemas nas mãos de Zach Cregger faça o mesmo sucesso da era Milla/Paul. Mas se ele quiser envolver Ever Anderson no novo filme, acho que pode trazer parte da audiência de volta.

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Fotos utilizadas nesta postagem via: Reddit / The New York Times / Elle