Após dois meses de rankings ignorados pelo PlayStation Brasil, os jogos digitais mais baixados do PlayStation 4 e do PlayStation 5 voltaram a ser divulgados. O ranking consolidado de novembro traz Resident Evil 6 (PS4) e Resident Evil Village (PS5) como os mais acessados do período na Store brasileira (via PlayStation Blog). Os dois são os únicos títulos da Capcom a aparecer em uma lista de 20 em cada plataforma.
O Brasil também é o único país a ter jogos da Capcom em novembro, isso se comparado com os rankings do mesmo mês considerando os Estados Unidos/Canadá e União Europeia. Não é novidade ao REVIL que Resident Evil se mantenha entre os jogos mais baixados do PlayStation entre os meses de 2025 e do ano anterior. Em 2024, o remake de Resident Evil 4 foi um dos mais baixados do PlayStation considerando o ano inteiro – ranking do próprio PlayStation Blog.
Apesar de números positivos que chamam a atenção no mercado brasileiro, a Capcom tem ignorado divulgações de Resident Evil Requiem por aqui. Ignorou totalmente a maior feira de games da América Latina, Brasil Game Show, e preferiu uma presença tímida, sem Requiem, em um evento que o REVIL decidiu não falar – justamente porque a própria companhia está ignorando divulgações no Brasil do nono título da série.

Vou externar algo que venho falando internamente na Equipe REVIL sobre esse descaso. Ao que a Capcom dá a entender pelas vendas e o interesse do público, o Brasil pode estar sendo tratado pela companhia como um mercado já estabelecido para Resident Evil, por isso estamos sendo deixados de lado com Requiem. Outros mercados, que não estão necessariamente com problemas em vendas, mas talvez de interesse do público (o que mantém vendas), estão sendo atendidos.
Falta de planejamento não é desculpa para não trazer a demo de Resident Evil Requiem ao Brasil, algo alegado para aquele evento que não vou falar o nome como “razões técnicas“.

O público brasileiro precisou ver para crer que a Capcom não iria estar na Brasil Game Show, agora está experimentando em outro evento o descaso. Enquanto isso, Resident Evil segue vendendo entre lojas voltadas aos brasileiros, talvez a única coisa que importe para a companhia de verdade.

