Parte da Equipe REVIL está em São Paulo e já visitou, por dois dias, a Gamescom Latam. É a primeira vez que o evento acontece em terras latino-americanas e o Brasil é a referência. Confira a seguir uma junção de relatos de Cláudio Corrêa (Just) e Dry Portes. Os dois percorreram o São Paulo Expo na quinta (27 de junho) e sexta-feira (28 de junho). Encontraram games, pessoas e vida além das telas dos jogos eletrônicos.
A Gamescom Latam meio que substitui outra feira, BIG Festival, como uma junção entre o mercado brasileiro e o internacional, uma vez que a Gamescom tem sua fundação inicial na Alemanha. A importância de uma Gamescom no País anima no sentido de trazer mais olhares das companhias que desenvolvem games para cá. A Capcom, infelizmente, não é uma presença com um stand, tal como aconteceu na Brasil Game Show, mas quem sabe em outro ano? Falando em Capcom, Resident Evil Revelations, pouco tempo depois de anunciado originalmente (Nintendo 3DS), chegou a ter um trailer exclusivo em uma Gamescom.
Indies e mercado brasileiro
Ao evento em si, Latam, ao que Just e Dry já viram, há algo que os fazem pensar que é mais um evento que vai se tornar indispensável. Na percepção de Just, o ar parece ser mais voltado aos jogos independentes pelo pouco que ele percebeu de “gigantes” do mercado presentes. Ao que notou, muitos são legados do antigo BIG, com várias categorias de jogos. Dry também observou bastante a presença dos indies, uns mais interessantes que outros e para vários gostos. Jogos de países das Américas, Europa e até da África estavam presentes. Além de jogar, o público pôde votar qual agradava mais.
- Leia também: Análise – Haunted House – PlayStation 5
Ainda sobre os indies, Dry contou ter achado a área pequena, com poucos expositores, e que a “parte ruim” é que não haviam desenvolvedores para conversar e falar sobre jogos, como costuma acontecer em outros eventos do tipo. Algo de diferente era um stand da Sampa Games, um projeto da prefeitura de São Paulo para investir e ajudar criadores de jogos a lançarem seus projetos no mercado. A área é como a indie, mas com a diferença de poder conversar com os desenvolvedores e saber mais sobre os projetos – muitos deles bem promissores.
Nintendo e sua grandiosidade
A Nintendo veio à Gamescom Latam com o seu BIG N. O stand é imponente, um dos maiores, e fica em um local de destaque. Vários jogos da Nintendo estavam disponíveis, além de terceiros e indies. A maior fila era para testar o remaster de Luigi’s Mansion 2. Muitos prêmios foram distribuídos pela Nintendo, em especial para quem tinha uma conta no MyNintendo. Iam de pôsteres, bolsa de praia do Mario e por aí vai – em um intervalo de 2 horas com filas gigantescas, o Just conseguiu uma.
Mario Wonder, Pokémon Scarlet/Violet, Princess Peach: Showtime!, Mario Kart 8 entre outros AAA estão entre outros jogos de destaque. Os jogos de terceiros não davam brindes.
Outras atrações importantes
A Sega veio tímida na Gamescom com pouquíssimos jogos e nem mesmo um stand próprio, mas não deixou de marcar presença com Shin Megami Tensei V: Vengeance e também com Metaphor: ReFantazio. A WarnerPlay estava com um stand “Experience” no qual haviam algumas ilhas com jogos já lançados para o público testar e no mesmo esquema da Nintendo – jogou, ganhou um pôster. O Mortal Kombat 1 estava incrível, além de Hogwarts Legacy. A Warner sempre marca presença forte nos eventos mostrando que o mercado de games no Brasil é forte e próspero, incluindo localização e dublagem em português para seus jogos.
A Logitech também estava com um stand bem grande na feira e nele era possível jogar PlayStation 5/Xbox Series X, com um cenário digno de gameplay local. Com TVzona, sofá, rack e prateleiras com decorações. Além disso, também há venda de periféricos aos interessados e mais games para PC sendo exibidos no stand.
A Bandai Namco estava com um espaço grande para o pessoal testar a DLC de Elden Ring, além de um modesto com algumas figure actions maravilhosas. Muitos outros stands também são legais e com brindes, em especial os que tem desafios – como tiro ao alvo, tentar pegar seu brinde nas máquinas de garras e de fotos em stories.
Impacto TecToy
O que chamou mais a atenção foi a TecToy, com um stand bem bonito e cheio de jogos da empresa. Produtos estavam sendo comercializados e exibidos, como o portátil que me lembrou muito o Zeebo, o Zeenix. O bichinho promete bastante aos amantes de jogos de PC.
Além da TecToy, que desbloqueia um passado nostálgico em muita gente, havia uma área de arcades. Para a gamer que curte um retrogame como Dry foi difícil não passar por lá. Só que, infelizmente, a área é bem pequena, mas que acaba surpreendendo positivamente. Dry contou que é por ter 2 máquinas de Pump it Up, popularmente conhecida como máquina de dança – algo meio raro de se ver nos eventos. No mais, alguns fliperamas, arcades de corrida de carro e moto, pinball e de soco.
Sobre a Gamescom Latam em si, a entrada para o evento é bem tranquila, ao que relataram Dry e Just, apenas com a diferença para a imprensa, que teve que acessar pela parte de trás do São Paulo Expo. Os dois viram diversos palcos com entrevistas, campeonatos e convidados.
A Gamescom Latam vai até o dia 30 de junho (domingo).
O texto desta postagem e fotos são de criação coletiva da Equipe REVIL. O material foi reunido no site por Ricardo Andretto.