Nós jogamos Resident Evil 3 e, assim como nós, outros veículos de comunicação também tiveram acesso não só ao título, mas aos produtores e até mesmo ao diretor da releitura. Vamos listar aqui alguns detalhes que não tinham sido revelados antes do nosso hands-on e até mesmo informações que estavam disponíveis anteriormente para refrescar um pouco a memória dos fãs – assim como artes que “vazaram” antes do tempo e já podem ser compartilhadas.
O diretor de Resident Evil 3 Remake é Kiyohiko Sakata, que participou do desenvolvimento do clássico em 1999. Ele é também tem envolvimento nos clássicos Resident Evil (1996) como engenheiro de software e em Resident Evil 2 (1998) como programador de cenário. Além disso, foi o responsável por gerenciar o modo Assignment Ada de Resident Evil 4 e tem seus dedos no primeiro Devil May Cry.
Antes de continuar, é bom pontuar algo que muitos fãs podem ainda não saber: o novo Resident Evil 3 é desenvolvido pela M-Two Inc, sob supervisão da Capcom, e é nessa realidade que Sakata está inserido. Também a título de curiosidade, Resident Evil Resistance, que integra o “pacote” de RE3 como um adicional opcional, está nas mãos da tailandesa NeoBards Entertainment Ltd.Em entrevista à 4Gamer, Kiyohiko Sakata diz que a releitura mantém o estilo direcionado para a ação do clássico e que há uma evolução em zumbis e na inteligência artificial se comparado ao que os jogadores viram em Resident Evil 2 – tudo parece mais rápido, algo que remete para correria de um título de ação de verdade (esse direcionamento já tinha sido revelado em entrevistas anteriores).
A ausência do sistema de escolhas também é reafirmada, assim como a retirada do modo Mercenaries em favor de Resident Evil Resistance (saiu originalmente na PlayStation Magazine). O produtor Masachika Kawata diz inclusive que Resistance é o principal produto com fator replay no “pacote” de Resident Evil 3 – algo que é corroborado pelo diretor Kiyohiko Sakata. É claro que RE3 em si também vai oferecer essa possibilidade, mas não com diferença de cenários.
Já na Famitsu, algo que vinha sendo especulado nos bastidores é esclarecido sobre Resident Evil Resistance: o jogo não foi pensado para cenários competitivos do mundo dos esportes eletrônicos (eSports). O produtor Kawata diz que é uma experiência mais por diversão entre os rounds do que focada em ganhar ou perder.
E para finalizar, no site Dengeki, os responsáveis esclarecem que as assinaturas PlayStation Plus e Xbox Live Gold serão necessárias para jogar online e que sim, há adicionais pagos para melhorar itens de quem quiser subir de nível mais rapidamente em Resistance. Atualizações para o jogo, que tem proposta 4v1, também estão previstas – algo que o REVIL também ouviu da Capcom Unity Brasil. Essas melhorias viriam pós-lançamento, a depender do feedback da comunidade.
Via Siliconera, com informações de 4Gamer, Famitsu e Dengeki Online