Análise – Diablo IV – Vessel of Hatred – PlayStation 5

Com o seu já 1 ano e meio de lançamento, Diablo IV vem sobrevivendo e obtendo retroplay através de suas temporadas de aventuras em Santuário, mas já estava na hora de voltar para o game com um objetivo maior e mais sério.

Lançando sua primeira grande expansão, é hora de analisarmos a DLC Vessel of Hatred!

 

Antes de iniciarmos essa nova exploração, é bom relembrar todo o conteúdo que o REVIL teve o prazer de trazer sobre o game e que vale a pena ser lido:

E, após todo o conteúdo já entregue pelo nosso site, vale lembrar aqui também: essa análise contará com pequenos spoilers do enredo principal de Diablo IV, então prossiga a leitura com cuidado e já ciente disso!

Dado o recado, e após assistirem esse trailer INSANO em live-action da DLC Vessel of Hatred, bora saber mais sobre essa nova aventura.

 

Joguei a campanha da DLC Vessel of Hatred totalmente em campanha cooperativa no PlayStation 5.

Parando o Senhor do Ódio

Vessel of Hatred começa pouco tempo após os eventos finais da campanha principal de Diablo IV, onde após derrotarmos Lilith e aprisionarmos uma parte de Mefisto na Pedra das Almas, vemos Neyrelle em posse do item, dizendo ser seu fardo carregá-lo até dar fim ao mesmo, e partindo para essa caminhada sozinha, sem dar notícias e nem uma pista sequer para onde irá.

Guiada pela vontade de acabar com a influência de Mefisto, Neyrelle chega em Nahantu, uma nova área de mapa florestal em Santuário, que promete ter a chave e respostas para acabar com esse fardo que a menina carrega. Porém, como o poder de Mefisto fica cada vez maior, é quase impossível ter um controle sobre e a corrupção também começa a se espalhar tanto para a mente de Neyrelle quanto para as áreas a seu redor. Fora isso, Neyrelle, também tem que aguentar todas as torturas que Mefisto está fazendo em sua mente de todas as formas e oportunidades possíveis, sendo difícil, a cada minuto que passa, essa missão para a moça suportar sozinha.

O Escolhido (personagem que criamos para jogar), que não tinha notícias há tempos sobre Neyrelle, acaba descobrindo que ela precisa de ajuda, e é assim que partimos atrás dela, onde será necessário ganhar confiança dos nativos de Nahantu e até mesmo pedir ajuda aos espíritos sagrados da floresta para tentarmos restaurar e purificar todo o cenário já devastado por Neyrelle e a corrupção de Mefisto.

Spoiler do bem? Esse enredo tem reviravoltas e até um possível fôlego final para futuras aventuras em Diablo IV, então vale conferir!

Nahantu, Nosso Novo Destino

Vessel of Hatred nos apresenta um novo local de mapa para exploração e onde a DLC é totalmente focada: Nahantu.

Com uma vibe totalmente florestal, aqui temos a possibilidade de obter novas recompensas de exploração de mapa: liberação das novas fortalezas, exploração das novas masmorras e pontos de descoberta de novas áreas serão essenciais para melhorar sua nova jornada.

É importante dizer, aqui, que será preciso criar um novo personagem para ser jogado ou pegar um personagem já liberado através do Mundo Eterno, então é começar quase tudo do zero: alguns pontos de fast travel, montaria, pontos de exploração de mapas anteriores e demais já estão disponíveis logo no começo da DLC, é só não esquecer de resgatar.

Todo esse novo mapa coloca o jogador no clima para a nova classe apresentada em Vessel of Hatred: Natispirito.

Se assemelhando um pouco ao que já foi mostrado com a classe Renegado, o Natispirito dá uma agilidade e mobilidade totalmente elevada – montando bem a sua build, se torna um personagem de finalizações rápidas e excepcionais. Fora isso, o Natispirito tem, como habilidade suprema, a chance de canalizar e chamar um dos quatro Guardiões Espirituais para ajudar na batalha.

Como joguei com essa nova classe, devo admitir: amei demais cada detalhe e habilidade colocada nesse novo personagem! Combina demais com o cenário mostrado. Seu combate corpo a corpo e ataque em área ajuda bastante a avançar o game até em umas situações mais difíceis – além do visual dessa classe ser magnífico de se ver! O namorado continuou com a classe Mago para jogar a campanha da DLC comigo.

A DLC Vessel of Hatred traz, também, novos meios para farms e desafios, como a Cidade Subterrânea: um novo tipo de Masmorra com desafio por turnos que testa as mais diversas habilidades de cada Classe. Com tempo e muito (muitos mesmo) inimigos para poder aniquilar e chegar ao Chefe Final de cada Masmorra, te entrega diversas recompensas conforme a progressão nos turnos.

O modo me lembrou muito o que vemos no Modo Mercenaries em Resident Evil 6, especificamente

Mesmo jogando cooperativo, a nova ajuda dos Mercenários veio muito a calhar: desbloqueados durante missões secundárias no próprio enredo da DLC, Os Mercenários são aliados que podem tanto lutar ao seu lado quanto te ajudar com uma habilidade própria, facilitando seu caminho por Nahantu. São quatro Mercenários ao total: Raheir – o porta-escudo, Varyana – A Bárbara, Aldkin – A Criança-Demônio e Subo – O Arqueiro Bêbado. Quanto mais o jogador tiver essa ajuda em batalha, mas afinidade terá com o Mercenário contratado, upando ele com pontos de Afinidade e liberando ainda mais habilidades para ser usada.

A DLC Vessel of Hatred trouxe, pela primeira vez em Diablo IV, um modo cooperativo supremo deveras desafiador: A Cidadela Sombria.

Se assemelhando a raids já vivenciadas em World of Warcraft, principalmente, A Cidadela Sombria é um modo de fim de mundo cooperativo que irá fazer o jogador se juntar em grupo para caçar até o último item lendário que essa Masmorra tem a oferecer. E sim, é aqui que estão os itens lendários do game.

Aproveitando o lançamento de Vessel of Hatred, o game base também teve grandes atualizações permanentes para continuar ativo:

  • Novo nível máximo, chegando a Nível 60;
  • Novo nível de Excelência, chegando a 300 pontos e atualização desse sistema;
  • Novo sistema de Dificuldades;
  • 2 novos espaços para a criação de novos personagens;
  • Novos conteúdos de Temporada;
  • Novas recompensas para Jornada de Temporada, Passe de Batalha, Quadro de Reputação, etc.

Vale aqui a menção de como o cenário novo de Nahantu está lindo visualmente. Só para deixar o gostinho, olha a imagem do cenário do enredo da DLC:

A DLC do Ódio, porém com Muito Amor

O lançamento da DLC Vessel of Hatred trouxe os olhos da comunidade brasileira, mais uma vez, para a localização em português do game. Fizeram um excelente trabalho! Permanece assim desde o lançamento do game base, tanto na tradução quanto na dublagem. (ainda me tremo toda com a voz do Mefisto…)

Além disso, a Blizzard teve um carinho especial por nós e trouxe um pouquinho da DLC em vida aqui para o Brasil. O estande na Brasil Game Show de Diablo IV – Vessel of Hatred estava DEMAIS!

Diablo IV - Vessel of Hatred - Brasil Game Show
Na foto, Dry Portes da Equipe REVIL

Vale a Pena a Viagem até Nahantu?

Com certeza a DLC Vessel of Hatred veio em um ótimo tempo para Diablo IV ter a sobrevida que precisava, criando novos desafios, deixando o jogador explorar um novo mapa, porém com aquele “mesmo do mesmo”: gameplay permanecendo a mesma que adoramos, desafios e nível de dificuldade que todos nós xingamos, mas até gostamos de ver a progressão (e sofremos por isso). Com o enredo prometendo mais assim que o jogador entra em Nahantu, essa DLC vai te fazer querer jogar ainda mais Diablo IV.

Diablo IV, a DLC Vessel of Hatred e todo seu conteúdo extra está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series S|X e PC (via aplicativo da Battle.net).

A DLC Vessel of Hatred foi cedida ao REVIL pela Blizzard por meio da assessoria Theogames.

Pontos positivos:
Novas masmorras;
Nova classe que combina perfeitamente tanto no game base quanto na DLC;
Nova variação de inimigos;
Cenário lindo.
Pontos negativos:
Alguns bugs presenciados na DLC, como desconexões do servidor do jogo;
Algumas cutscenes com bugs no áudio.
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