Arte: Frank Alcântara

Análise – World of Warcraft: The War Within – PC

Antes de mais nada, acho que você do outro lado da tela deve estar se perguntando: “por que raios os REVIL tá fazendo análise de jogo que não é survival horror?”. Pois já explico! Somos, acima de tudo, gamers e, como já analisamos Diablo IV e algumas de suas expansões e Overwatch 2, a Blizzard nos convidou para analisar a nova expansão de World of Warcraft: The War Within.

Para quem não conhece ou nunca ouviu falar de World of Warcraft, ou como carinhosamente chamado, WoW, ele é um MMORPG (massively multiplayer online role-playing game ou simplesmente um jogo de interpretação de personagens online e em massa para multi-jogadores), do mesmo gênero de Final Fantasy XVI, The Elders Scroll Online, Lost Ark, The Stars Wars: the Old Republic e, para os mais nostálgicos, Ragnarok, que expande o universo de Warcraft, trilogia de estratégia lançada pela Blizzard na década 1990 (lembrando que recentemente um remake Warcraft III foi lançado).

20 anos de WoW e contando…

No WoW, como em qualquer outro MMORPG, o jogador se encontra inserido em Azeroth, o mundo no qual toda a trama de Warcraft aconteceu (vale fazer essa menção já o que aconteceu lá tem impacto direto no que acontece aqui no WoW) e que agora você é o herói que terá parte nos eventos deste mundo. Presente desde 2004, onde nem a própria internet ainda existia direito e ainda engatinhava, World of Warcraft segue sendo um dos mais longevos jogos online que temos por aí.

Mas e aí? Como funciona o WoW? Bom, pra quem tá acostumado a jogar qualquer MMORPG, aqui não tem mistério, mas eu prometo que vou tentar ser o mais didática possível, ok? Vamos lá! Primeiramente, você terá que criar uma conta na Battle . net, pois é lá que estão os jogos da Blizzard, comprar o WoW na loja dela (infelizmente, o WoW ainda não é vendido fora da loja da Battle . net) e assinar o serviço do jogo (sim, ele requer assinatura ativa para jogar) para então, se aventurar por Azeroth.

Fazendo seu multiverso em Azeroth

Pois bem, para simplificar e explicar como funciona a jogabilidade do WoW (e deixá-la amigável a quem nunca jogou ele na vida), vou falar resumidamente. Ao longo desses 20 anos de história e muitas expansões anteriores até chegar até à The War Within, o WoW evoluiu bastante em diversos aspectos, mas aqui dou um destaque ao quesito customização do personagem.

Antes de fazer seu bonequinho (char, personagem, persona, avatar, chame como quiser), caso seja a sua primeira fez no WoW, ao logar na sua conta, é escolher um servidor para chamar de lar (que desde Warlords of Draenor, em 2014, o jogo começou a contar com localização, dublagem e servidores lotados no Brasil).

Escolhida sua nova morada, agora chega a hora de você escolher um lado nesta guerra entre Horda e Aliança (em um primeiro momento, mas eu explico isso mais a frente). Escolha feita, chega a hora de customizar seu herói (a parte mais divertida para alguns, como bem sei). Antes de mais nada, é preciso escolher a função nesta batalha, ou seja, sua classe. Das disponíveis logo de cara (e também as mais conhecidas) temos paladino, sarcerdote, guerreiro, landino, druida, shamam, mago, bruxo e caçador. Ao longo dos anos, recebemos 3 classes heroicas: cavaleiro das morte (adicionado em Wrath of the Lich King), caçador de demônios (adicionado em Legion) e conjurante (adicionado em Dragonflight), sendo estas duas últimas classes restritas a raças específicas: a primeira aos Elfos Noturnos (Aliança) ou Elfos Sangrentos (Horda); e a última, aos Dracthyrs. Também está disponível a classe monge (adicionado em Mists of Pandaria), para os amantes da porradaria. Todas as classes possuem, em média, 3 opções de especializações (a exceção são os druidas, com 4 opções de especialização, e os caçadores de demônio, com 2 especializações) das quais vão dar o tom da sua jogatina: os tanques, os dps porradeiros e os de longa distância e curadores.

Escolhida a sua classe, você está livre para criar seu personagem. Dentre as raças disponíveis, você pode escolher o gênero, as características físicas e o nome do seu char. O jogo possui muitas opções de customização para o seu personagem, desde cor da pele, corte de cabelo, barba, acessórios como brincos e piercings e até tatuagens, se disponível à raça que você escolheu.

Com o seu herói pronto para batalha, é só entrar em Azeroth! Desde Shadowlands, 2020, o jogo te apresenta duas opções de área inicial para a jornada: a própria da raça escolhida (por exemplo, se você escolheu um Morto Vivo, sua área inicial é Plangemortis) ou você pode ir para a área “tutorial”, como eu chamo, o Rincão do Exílio, independente de ser Horda ou Aliança. Escolhendo sua área natal, você faz as missões normalmente e, ao chegar ao nível 10, terá a escolha de seguir as linhas de tempo disponíveis (que, no caso, são as expansões anteriores) para que ele possa chegar ao nível adequado para iniciar a nova expansão, The War Within, que é o Lv 70. Caso escolha o Rincão do Exílio, a diferença em relação à sua área natal inicial, é que você recebe treinamento dos oficiais da sua facção (por isso que eu disse que é uma área tutorial), no qual você evolui até o nível 10 bem mais rápido ao completar às missões da área, mas o caminho até o lv 70 é o mesmo do já citado.

Além da customização do personagem, é possível customizar o seu hud com o modo de edição, deixando sua “área de trabalho” mais confortável para seu estilo de jogo e ainda te permite criar um hud específico para cada personagem que você cria.

No WoW, assim como qualquer outro MMORPG, há um ecossistema muito rico, com cada região tenho seu ambiente, interações, fauna, flora, habitantes e inimigos bem variados. Mas não é só isso que deixa o WoW interessante, é também como evoluir dentro desse mundo, e aí eu falo em ser adulto mesmo (#triste), pois aqui você tem profissões que te geram dinheiro, no qual pode vender os itens que produzir, aceitar encomendas de outros jogadores, anunciar seus produtos para venda (por exemplo, é comum chegar a uma capital e ter gente oferecendo seus serviços de alfaiate, ferreiro, joalheiro e por aí vai) ou você pode colocar seus itens à venda nas casas de leilão. Tem todo um sistema microeconômico rolando, quase uma simulação da vida real (eu disse, quase!).

Essas são apenas algumas das coisas legais que dá pra fazer no WoW e se eu for listar aqui todas as pequenas coisinhas que fazem do WoW muito divertido e dinâmico, iria ficar aqui por horas e horas (hahahaha), mas bora focar e ir ao que interessa: The War Within!

O caminho trilhado até as entranhas da guerra

Antes de adentrarmos nas especificidades da nova expansão, é importante lembrar que ela é a primeira parte de uma trilogia: The Worldsoul Saga, sendo a primeira parte a que estás entre nós, The War Within, e as demais ainda por vir, Midnight e The Last Titan, que foram anunciadas na BlizzCon do ano passado.

A primeira parte desta trilogia é focada no conflito entre luz e sombra, cuja a alma-mundo do nosso planeta Azeroth corre perigo pelas ameaças da Emissária, Xal’atath (a quem teremos o prazer de esfregar a cara dela no muro de chapisco), no qual Aliança e Horda deixam suas rixas de lado e se unem em prol de proteger nosso mundo da invasão iminente das forças do Void junto com Trall, figura importantíssima da Horda (ex-Chefe Guerreiro) e respeitada por todos, sua Majestade o Rei Anduin Wrynn, Rei de Ventobravo e Alto-Rei da Aliança que estava desaparecido desde os eventos de Shadowlands, a ex-General Partulheira e membro do Exército da Luz Alleria Correventos, a primeira elfa caótica da história e peça-chave desta missão, e o Mensageiro da própria Azeroth Magni Barbabronze, ex-soberano de Altaforja, reino dos anões.

Vale aqui um disclaimer: esta análise não conterá spoilers da história da expansão, ok? Lógico que tentarei situar na medida do possível em que pé está os acontecimentos em Azeroth, mas meu objetivo aqui é apresentar o jogo e mostrar as novidades que The War Within trouxe ao WoW.

No capítulo anterior….

De forma bem resumida, o ponto que estamos agora teve seu início quando a espada de Sargeras foi fincada em Azeroth (Legion), provocando um ferimento profundo no planeta (e também em sua alma), amenizado quando os heróis, triunfantes após vencerem a Legião Ardente definitivamente em Argus, usaram o poder contido em suas armas-artefato para curar a ferida de Azeroth. Após esta crise, e ainda se recuperando, a alma de Azeroth pedia socorro por meio de seu Mensageiro, Magni Barbabronze, já que de seus ferimentos surge a azerita, mineral raro e super poderoso cuja posse culminou na Grande Quarta Guerra entre Horda e Aliança (Battle for Azeroth). Embora com a guerra em curso, os heróis aventureiros (você, no caso) tinham uma missão ainda mais importante: encontrar uma maneira de curar Azeroth e acabar com a ameaça do deus antigo N’zoth, cujo retorno planejava. Ao final, não houve vencedores nessa guerra, sendo uma Horda esfacelada pela traição de sua Chefe Guerreira, Sylvanas Correventos, e a dor do genocídio dos Elfos Noturnos com o incêndio de Teldrasil, a Árvore do Mundo, na qual também estremeceu os laços que uniam a Aliança.

Sylvanas, de volta à Coroa de Gelo, passa por cima do Lich King que lá estava e, ao partir sua coroa de dominação, destrói o véu que separa o mundo que conhecemos dos reinos da morte (Shadowlands). Os acontecimentos lá vivenciados colocaram em cheque toda a existência do mundo de WoW como conhecemos, resultando em traumas, reconciliações e novos começos para alguns dos personagens. Como a história que alimenta o WoW é extremamente rica, e para quem tá chegando agora ou não é muito apegado à lore, recomendo aqui o canal oficial do Word of Warcraft no Youtube e o canal da Tilt Entretenimento, que são, assim como nós, um canal focado no WoW com um trabalho muito bacana com a comunidade, destrinchando essa parte da lore que pode ficar confusa para alguns. Além disso, lá no canal do World of Warcraft no Youtube você também pode dar uma conferida nas animações que já saíram das expansões anteriores (as sobre Shadowlands são lindíssimas!). Vale super a pena conferir!

 

Todavia, passados alguns anos dos eventos de Dragonflight, começa o evento dos Ecos Radiantes (uma pré-expansão com uma pequena introdução do que está por vir, preparando para o combate vindouro), no qual o nosso personagem, além de Trall, Alleria, Andui e Jaina Proudmore começam a ter visões que mais parecem um grito de socorro de Azeroth (?), induzindo-os a se encontrarem em Silithus, região de Kalindor (um dos continentes de Azeroth) onde a espada de Sargeras repousa. Lá, eles se encontram com Magni, que há tempos não ouvia mais a voz de Azeroth (e que tava bravo por isso). Atendendo ao pedido de seus amigos, Magni tenta mais uma vez entrar em contato com Azeroth, mas algo dá muito errado, nocauteando-o e desencadeando Ecos Radiantes (que são lembranças da própria Azeroth ou do próprio jogador) de inimigos e chefes que já sucumbiram em batalha anos atrás. Cabe a nós, jogadores, caçar esses ecos e eliminá-los novamente.

Mas tá, e sobre as nossas guerras interiores?

Pois muito que bem, agora com todo esse pano de fundo estendido para que você possa entender (mais ou menos) como funciona World of Warcraft e como a história do jogo é rica, e preparados até os dentes para a nova guerra que está por vir, partiu contar aqui as novidades da nova expansão.

Em The War Within (TWW), a parte da história que rodeia a expansão, após uma batalha feroz em Dalaran, onde Xal’atath botou a cara pra jogo, somos apresentados à mais nova região, Khaz Algar, que ao que tudo indica, fica no centro do Azeroth. No meio da confusão formada com a nossa chegada, somos apresentados à nova raça aliada desta expansão: os Terranos (que poderemos ter disponíveis na tela de seleção/customização de personagem após concluir algumas tarefas no jogo). Os terranos, assim como Magni Barbabronze, são anões de pedra habitantes dessa região (cuja customização eu achei deveras engraçada! AMEI!), com uma personalidade que parece ser feita por algum tipo de computador, já que eles se comunicam como se tivessem programas pré-determinados. Aparentemente eles tem uma forte ligação com os Titans, entidades de suma importância na história do jogo.

Vai lá e arruma treta, vai

Se tem uma coisa que o WoW faz com primor é o capricho empregado na construção do ecossistema da região nova, além da trilha sonora, onde cada pedacinho tem uma parte musical única e nos faz pensar que estamos dentro de uma história do Tolkien, o que eu particularmente acho o charme desse jogo. A ambientação é extremante rica e feita com capricho. Nem preciso comentar sobre a localização e dublagem, né?

Desde 2014, a dublagem em português do World of Warcraft é feita com muito capricho e, desde então, não consigo mais jogar ele no áudio original (hahaha). Confesso que ainda me causam estranheza alguns dos nomes traduzidos, tanto que eu acabo usando o termo em inglês mesmo, mas o fato do jogo completamente localizado pra gente, além de servidores brasileiros, só mostra o quanto a Blizzard percebe a importância do nosso mercado para o game.

 

Ah, uma curiosidade: a voz do Magni Barbabronze era feita pelo Issac Bardavid, que nos deixou em 2022, e a dublagem dele era perfeita para o personagem. Quem assumiu o manto do personagem foi o Guilherme Briggs e fiquei passada do quanto ficou maravilhosa (dei umas boas risadas dos sotaques e ‘trejeitos’ que ele fez). E isso só mostra o quanto a Blizzard se preocupa em entregar o melhor da nossa dublagem ao público brasileiro (meu coração ficou muito quentinho e feliz quando descobri essa informação), pois a seleção de dubladores WoW é de peso.

E aí tudo vai se resumir à….jogabilidade

Por falar nos servidores, outra novidade da expansão é o sistema de bando de guerra (warbands), no qual todas as conquistas que você consegue com qualquer personagem da sua conta, independente de facção (aliança ou horda) ou de servidor (é possível ter personagens nos mais diversos servidores disponíveis), fica vinculado à sua conta Battle . net. Ou seja, você, com um só personagem, desbloqueia cosméticos (aparências de armas e armaduras), montarias, reputações com facções, conquistas de personagem (archievements), títulos, entre outros que valem para todos os personagens que você tem na conta. Assim, conquistas e itens no geral, que são comuns às duas facções, estarão disponíveis para todos, porém é muito vantajoso ter um personagem principal na Aliança e outra da Horda para multiplicar as possibilidades. Todavia, nada te impede de fazer a mesma missão com vários personagens diferentes da sua conta, mas o jogo vai te avisar que o seu bando de guerra já fez a missão.

Ainda sobre o bando de guerra, agora você pode fazer uma aba do seu bando que é compartilhada com todos os personagens da sua conta, independente da facção e servidor (quem é das antigas como eu sabe do sofrimento de criar personagem só para ser seu banco, pois comprar aba de banco era um assalto a mão armada – isso lá em 2006). Isso não só deixou as coisas mais dinâmicas como também é possível transferir entre personagens dinheiro e moedas especiais que conseguimos durante o jogo. Outra coisa legal é poder multiplicar rendimentos com seus personagens: por exemplo, minha druida é coureira e esfoladora, as peles dela podem ser úteis para minha bruxa, alfaiate, que pode fazer bolsas que posso trocar entre todas do bando, além de vender na casa de leilão, ou minha paladina que é ferreira e posso fazer ferraduras pras montarias de todas e por aí vai.

Ainda na jogabilidade, a principal novidade aqui, é hora de dragonaria! É o sistema introduzido na expansão anterior, Dragonflight, no qual nos permite pilotar dragões em alta velocidade para deslocamentos rápidos e em grandes distâncias. Isso foi expandido, permitindo que o sistema de dragonaria seja usado em todas as montarias voadoras disponíveis no jogo, inclusive para a forma voadora do druida. Porém, caso não queira ficar correndo feito doido por aí, o jogador pode alternar para o modo normal a qualquer momento.

Em World of Warcraft: The War Within também houveram mudanças na árvore de talentos do personagem. Usarei minha druida (Edhea) como exemplo: além da árvore de talentos do próprio personagem, no qual você desbloqueia as habilidades, há uma segunda árvore a ser explorada, os talentos de herói (da qual depende diretamente da especialização da classe escolhida). A depender do estilo de jogo (que pode ser trocado a qualquer momento), você escolhe entre as duas opções disponíveis para a sua especialização. Por exemplo, minha druida é especializada em equilíbrio (ranged dps) e para essa especialização me foi oferecido duas opções de talentos de herói: Escolhido de Eluna (que me torna uma atacante à distancia ainda mais poderosa) ou Guardião do Bosque (que torna um atacante eficiente e um curador emergencial). Escolhi o primeiro, mas posso testar a segunda opção depois. O mesmo acontece com todas as classes: cada especialização tem duas opções de talentos de herói para ser exploradas.

Outra novidade apresentada em Dragonflight também foi ampliada em The War Within: as Imersões, que são dungeons (masmorras) que você joga sozinho (ou com amigos) junto com o Brann Barbabronze, que te renderá equipamentos bem legais. Sabe a mina do Haverst Moon do PS1? Então, as Imersões funcionam de forma semelhante, no qual você pode completar de forma rápida e também pode aumentar a dificuldade. É um modo de jogo bem descontraído do qual você escolhe o papel que o Brann terá na masmorra (atacante ou curador). Eu fiz duas diferentes e é bem legal e prazeroso de jogar.

Ainda falando sobre masmorras e raides, The War Within te dá a opção de se aventurar por elas como se fosse ‘um modo história’, voltada para os jogadores que não tem muita paciência em ficar procurando grupo para essa tarefa (ou não curtem muito a ferramenta do jogo de procurar grupo para masmorra, raide e cenários – eu adoro, inclusive). Com isso, você pode concluir uma missão que te manda para determinada masmorra de forma mais rápida, pois aí vai usar o sistema de masmorra de seguidor, apresentado na expansão anterior, na qual completa masmorras com NPCs que vai encontrando ao longo da jornada (perfeito para treinos mais intensos para futuros desafios).

No quesito de acessibilidade, além dos ajustes disponíveis para quem tem alguma limitação, como para os daltônicos ou quem tem alguma dificuldade de visão ou escuta, foi incluído nessa expansão o modo aracnofobia. Já que os Nerubianos, os inimigos dessa expansão, tem aparência de aracnídeos e isso pode gerar algum desconforto para quem tem medo de aranhas, é só ativar modo aracnofobia no menu de opções do jogo que, de aranhas, os nerubianos ficarão com a aparência de crustáceos.

Mas e aí? Tá valendo a pena?

No meu PC de configuração mediana (Intel® Core™ i5-11400H de 11ª geração, Placa de vídeo dedicada NVIDIA® GeForce RTX™ 3050 com 4GB GDDR6, Memória de 16GB (2x8GB), DDR4, 3200MHz; SSD de 512GB PCIe NVMe M.2) ele roda SUPER BEM, sem gargalos, nem nada. O desempenho dos gráficos também são muito bons, além de som e imagem impecáveis para a qualidade que o jogo propõe.

Apesar de a minha opinião aqui parecer bem suspeita, se você tá procurando um jogo online que te dá total liberdade de escolher o estilo de jogo e que te proporcione conforto e diversão, definitivamente World of Warcraft é para você! Eu sigo me enveredando por Azeroth desde 2006. Vi a evolução de tudo isso e nunca me canso! Sabe aquele jogo que você sempre recorre para relaxar e se desconectar? Então, esse é o WoW pra mim! Não sou muito fá de jogos online de modo geral, principalmente os competitivos ou os que são muito frenéticos, e um jogo que me permita jogar no meu tempo e no meu ritmo faz toda a diferença.

Talvez seja por isso que estou no World of Warcraft desde então, já que ele abraça tantos os jogadores mais competitivos, como os que gostam de competir nas Arenas ou nos Campos de Batalha (os famigerados PvP – player vs player), além dos que gostam de interagir e jogar com os amigos e companheiros de Guilda (ou só com os amigos mesmo) ou jogadores que, assim como eu, jogam sozinhos, sem compromisso e no seu próprio ritmo, aproveitando os recursos que o jogo oferece, como o localizador de masmorras, raides, participar de eventos sociais no jogo, mas sem que nada te prenda.

O estilo de jogo que você escolhe no WoW é tão variado que você fica realmente tentado a explorar mais – e eu gosto muito disso. Acho que a interação entre outros jogadores é na medida certa, nada excessivo/invasivo ou que atrapalhe, ao mesmo tempo que jogar com amigos proporciona bons momentos e ainda te possibilita fazer novos amigos virtuais (por quê não?).

A nova expansão me deixou muito animada! World of Warcraft: The War Within é exclusivo de PC, mas há a expectativa de que haja uma versão para Xbox no futuro, a contar pelo modo como The War Within foi divulgado.

Dêem uma chance ao WoW! Ele é um dos pioneiros das interações entre jogos online, já foi objeto de estudo de pandemias e nos proporciona memes lendários que a internet comenta até hoje (LEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEROOOOOOOOOOOY JENKIS).

World of Warcraft: The War Within foi analisado com uma chave de acesso cedida pela Blizzard.

Colaborou com a revisão deste conteúdo: Ricardo Andretto

Pontos positivos:
Localização e dublagem em português do Brasil;
Trilha sonora e ambientação;
Customização variada dos personagens;
Versatilidade de escolha do seu tipo de jogo;
Possibilidade de jogar solo sem perder os conteúdos do jogo.
Pontos negativos:
Obrigatoriedade de assinatura à parte da aquisição do jogo.
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