CONEXÃO CAPCOM – Análise – Capcom Beat ‘Em Up Bundle

Com tantos jogos rondando nos consoles e computadores dos gamers em 2019, como a releitura de Resident Evil 2 e Devil May Cry 5, muitos talvez não saibam, mas o sucesso da Capcom vem muito de longe. A origem de toda a fama da empesa e de onde tiraram tantas ideias ao longo dos anos para continuar nesse mercado está na época de ouro dos fliperamas.

Para agradar os jogadores mais nostálgicos e apresentar essa história para os novatos, eis que surgiu Capcom Beat ‘Em Up Bundle, uma coletânea com vários sucessos da companhia.

Enredo para um iniciante

Capcom Beat ‘Em Up Bundle junta ao todo sete jogos consagrados e são, para muitos, os melhores entre os lançados nos anos 80 e 90. Muitos já estão fartos de saber as histórias de cada um deles, mas se é a primeira vez para você (assim como foi para minha pessoa), aqui vai um resumo de cada um deles.Final Fight, de 1989, é o primeiro jogo da lista. Conta a situação caótica em que se encontra a cidade de Metro City, que é dominada há anos pela gangue Mad Gear. O personagem Mike Haggar, ex-lutador de luta livre e novo prefeito da cidade, tem sua linda filha, Jessica, raptada pelo líder dessa gangue, que quer mostrar ao novo chefe do município como funcionam as coisas em Metro City.

Esse líder começa a chantagear Mike para que seus negócios ilegais continuem sem dores de cabeças ou interrupções desnecessárias, senão Jessica iria sofrer as consequências. No entando, Mike não gosta nada dessa situação e resolver sair pelas ruas de Metro City para salvar sua filha, batendo em quem estiver pela frente, ainda mais da gangue Mad Gear.

Além de Mike Haggar, o personagem Cody (namorado de Jessica) e Guy (amigo antigo de Mike da época em que lutavam juntos) se juntam a missão – esses são os personagens que podem ser escolhidos no início do jogo ou quando se é morto, na tela de Continue. O equilíbrio dos personagens fica determinado em três níveis: Guy sendo o mais neutro; Cody combinando seus ataques ágeis com fúria e força; e Mike sendo o mais lento, porém com ataques fatais.As famosas personagens Poison e Roxy, muito vistas em games de luta da Capcom, são lembradas aqui, em sua origem! Ao todo, são 6 Stage Missions que duram no máximo 30 minutos cada uma. The King of Dragons, de 1991, mostra a história de um vilarejo medieval das terras de Malus que sofre pelas maldições impostas pelo terrível dragão vermelho Gildiss. Muitos guerreiros tentaram derrotar a criatura em vão – todos que ousam desafiá-lo são massacrados.

Sem alternativa, o rei toma a única e difícil decisão imposta pela orientação de seu aliado e mago Guindon: ele solta um feitiço que adormece o dragão por um ano, só que o detalhe é que quando acordasse, a fera estaria ainda mais poderosa. Temendo o pior, o rei envia vários dos seus cavaleiros para tentar derrotar Gildiss enquanto ele dorme, mas não obtém sucesso.

Quase um ano se passa e toda Malus está novamente afundada na escuridão, com criaturas das trevas aguardando o despertar de Gildiss. O rei, então, aposta todas as suas fichas em cinco aventureiros que decidem ir atrás da criatura (que são os personagens jogáveis que podem ser escolhidos no início de cada missão ou no começo de alguns stages específicos).

Misturando beat ’em ups com clássicos elementos de jogos do gênero RPG, os cinco personagens jogáveis desse game têm suas próprias habilidades específicas:

* Ravel the Elf: caçador florestal, especialista em arcos e com a melhor mira do grupo. Seu progresso no jogo aumenta a velocidade, alcance dos disparos e força de ataque das flechas;
* Leger the Wizard: mago que luta com o que aprendeu sobre magia antiga. Seu progresso no jogo aumenta a defesa do personagem e frequência de disparos de magia que podem ser disparadas de uma só vez;
* Derek the Fighter: poderoso lutador que não dispensa uma boa espada. Seu progresso no jogo melhora pontos de vida e agilidade do personagem;
* Aldo the Cleric: clérigo temente a Deus que usa martelos como arma. O progresso no jogo melhora sua magia, força de ataque e defesa (para muitos jogadores, é considerado o melhor personagem, sendo o mais equilibrado);
* Vargas The Dwarf: guerreiro anão mais poderoso da sua época, amante dos machados. Seu progresso no jogo é dentre todos os personagens o pior, não melhorando em nada os atributos do personagem, sendo somente o ataque corpo-a-corpo mais rápido do grupo.Cada personagem tem sua própria história e ambição como motivo para ir atrás do temido dragão vermelho. Eles se juntam  em uma grande jornada. Ao todo, são 16 Stage Missions, todos bem curtos, durando entre 10-20 minutos no máximo.Captain Commando, também de 1991, coloca o jogador novamente no caos de Metro City, a famosa cidade do game Final Fight, só que dessa vez no futuro, no ano de 2026 (pertinho do nosso, né?). A cidade continua com suas gerações de crimes e gangues, e a nova delas tem criminosos geneticamente modificados, com parte de seus corpos trocados por membros cibernéticos de última geração, e alguns até usando as mais novas armas tecnológicas.

O Team Commando então vai até Metro City para acabar com esse reinado criminoso. Eles também tem como missão exterminar os diversos crimes na Terra e na Galáxia.

Esse time é composto por quatro membros que, como sempre, são os personagens jogáveis do jogo, podendo ser escolhidos na tela inicial do game ou quando se é morto, na tela de Continue:

* Captain Commando: como o nome já diz, ele é o “capitão do barco”, líder da equipe. Consegue atacar com suas poderosas luvas, lançando ataques elétricos e de fogo.
* Ginzu the Ninja: um ninja altamente treinado na luta Bushin Ninjutsu, arte marcial fictícia do jogo. Com sua alta agilidade, pode atacar os inimigos com espadas e shurikens, porém ainda é um personagem relativamente fraco.
* Baby Head: é exatamente como o nome diz, um bebê na equipe! Baby Head é o bebê mais inteligente já visto, lutando com um robô que deixa o personagem mais forte, resistente e rápido.
* Mack the Knife: um alienígena com a aparência de uma múmia fecha o Team Commando. Conhecido como um ser calmo e calculista, o personagem tem equipamentos especiais, como facas de arremesso que derretem os inimigos se acertá-los e bandagens que são usadas como chicotes.Ao todo, o jogo possui 9 stages missions que duram no máximo 20 minutos cada.

Knights of the Round, de 1992, tem como enredo uma das lendas da Idade Média mais conhecida do mundo: da espada Excalibur. Diz a lenda que quem conseguir tirá-la da pedra será digno de carregá-la e ter o direto de governar todo o reino da Grã-Bretanha, como rei legítimo.

Eis que então o cavaleiro Arthur consegue tal feito e reivindica seus direitos, só que o ainda jovem cavaleiro  percebe o preconceito de outros do reino – que não querem ser comandados por um jovem rei. O reino, então, fica em ruínas, com as guerras e a pobreza se espalhando.

Sem esperanças, Arthur recorre aos conselhos de Merlin e descobre que somente o artefato Graal Lendário, um item mágico, seria capaz de o ajudar a governar a Grã-Bretanha, tornando o reino próspero. Esse artefato está nas mãos de um inimigo perigoso, Garibaldi. Arthur conta com ajuda de seus fiéis cavalheiros, Lancelot e Percival, para reunir o seu reino novamente – eles são personagem jogáveis, tal como Arthur, e podem ser escolhidos na tela inicial ou quando se é morto, na tela de Continue.

Arthur é o personagem mais equilibrado do jogo, lutando com sua Excalibur. Com ataque lento, mas poderoso, consegue evoluir suas vestimentas, aumentando defesa e poder de ataque de sua espada. É uma boa escolha para aqueles jogadores já acostumados com o gênero do game.

Lancelot, o espadachim e fiel seguidor de Arthur, é o personagem mais fraco – só que em compensação, é o mais ágil, que luta com sua cimitarra. É uma boa escolha para iniciantes e suas armas evoluem de acordo com o progresso do jogo, assim como suas vestimentas (com armaduras mais leves, melhorando sua agilidade).

Percival é ferreiro e amante dos machados. Personagem de força brutal, sua evolução traz uma melhora na armadura e ele é o único personagem capaz de correr no jogo.Ao todo, são 7 stages missions que duram entre 15-20 minutos cada.

Warriors of Fate, também de 1992, é o terceiro game de uma franquia produzida pela Capcom e baseada no mangá Tenchi wo Kurau, que complementa os jogos Dynasty Wars e Destiny of a Emperor – porém esse é o primeiro deles lançado para arcade.

O enredo se baseia no do manga, que se passa no período dos Três Reinos, divisão tri partidária que aconteceu na China entre 220-280 A.D. Cinco guerreiros lutam entre os reinos de Shu, Wei e Wu para manter os territórios de origem e dominar os restantes. Esses personagens são os jogáveis do game, podendo ser escolhidos na tela inicial ou quando se é morto, na tela de Continue:

*Portor: um guerreiro legal e calmo. Bastante forte e inteligente, luta com as próprias mãos e é considerado o personagem mais equilibrado do jogo, com força e agilidade;
* Kassar: guerreiro audacioso, igual a um bárbaro, também luta com as mãos vazias e tem um ataque extremamente forte, porém não é nada veloz;
* Subatai: conhecido por ser reservado, é sério e quieto, luta com suas espadas, sendo totalmente ágil e com ataque a longo alcance, porém é fraco se comparado a outros guerreiros;
* Kadan: um idoso teimoso que tem talento com arcos e adagas. Seu ataque é à distancia – seu ponto fraco é o corpo-a-corpo;
* Akaba: o “esmaga-cabeças” malvado. Esse guerreiro é ótimo para combos em ataques de curta distância, ou seja, corpo a corpo, mesmo lutando com espadas.São 9 stages missions mais o Final Boss, que duram no máximo 20 minutos cada.Armored Warriors, de 1994, é um dos games da Capcom que foram lançados especialmente para arcade, nunca antes tendo um port para outros aparelhos. Conta a história de uma guerra futurística que já durava 500 anos, entre o Governo da Terra Unida (representando o planeta Terra) e o Estado Independente de Raia (representando um planeta desconhecido). No ano de 2281, um acordo de cessar-fogo foi assinado entre esses dois planetas na esperança de que toda essa brutalidade finalmente chegasse ao fim e trouxesse paz novamente – o que acabou não acontecendo.

Um ano após o acordo, a capital do Estado Independente de Raia foi tomada por Forças desconhecidas. O Governo da Terra Unida, então, envia seu exército totalmente equipado com máquinas gigantes para ajudar a reintegrar a capital e resgatar os civis inocentes da zona de conflito.

O exercito é formado por quatro dos melhores soldados do Governo (que são os personagens jogáveis, podendo ser escolhidos na tela inicial do game ou quando se é morto, na tela de Continue):

* Rash (seu nome verdadeiro é Jeff Perkins): conhecido nas Forças como “cabeça-quente”, é um soldado com pouco experiência em batalha real, porém é um excelente piloto, ficando encarregado da máquina AEX-10M BLODIA, ótima para todas as áreas de combate (um dos personagens mais equilibrados do game);
* Justice (seu nome verdadeiro é Ray Turner): natural do Estado Independente de Raia, ele foi mandado a Terra como uma verdadeira conclusão do tratado de cessar-fogo de 2281, se tornando lá um historiador. Responsável por pilotar a máquina SVA-6L REPTOS – ótima em questão de velocidade e alcance, mas com um baixo poder de ataque;
* Gray (seu nome verdadeiro é Glenn Reed): sobrevivente de uma terrível guerra que é conhecida como “Gods of Death” e temido por todos. Responsável pela máquina AEX-10H GULDIN, com alto poder de ataque e maior carregamento para munição, mas com baixa mobilidade e curto alcance;
* Siren (seu nome verdadeiro é Sarah White): mistura entre um humano e um Raiano, ela é corajosa e otimista. Pilota a máquina AEX-12J FORDY, que tem alta mobilidade e poder de ataque moderado, mas com baixa defesa.São 6 stages missions mais a Final Mission. Cada uma tem seu tempo limite que é mostrado na tela.Battle Circuit, de 1997, foi o último jogo desse gênero produzido pela Capcom, que teve seu lançamento somente para arcade (nessa época, o primeiro Resident Evil já tinha chegado ao mercado no PlayStation, à título de curiosidade).

A história de Battle Circuit começa no futuro ano de 20XX, onde um grupo de caçadores de recompensas com incríveis poderes trabalha para apreender criminosos procurados em toda a Galáxia. Após finalizar um dos serviços, como de costume, é dado ao grupo a tarefa de capturar o líder da “Delete Gang”, que eles acreditam estar em posse de um programa virtual malicioso Shiva, capaz de controlar qualquer sistema computadorizado do mundo. Resta aos cinco membros da equipe capturar o líder e tirar de suas mãos tal programa.

São cinco personagens jogáveis, podendo ser escolhidos na tela inicial do game ou quando se é morto, na tela de Continue:

* Cyber Blue (seu nome verdadeiro é Brian Bruno): o membro mais experiente na caçada a recompensas. Suas habilidades melhoram seu poder de ataque e de todos os membros do grupo quando estão juntos. Algumas partes de seu corpo têm objetos cibernéticos que o ajudam no combate;
* Yellow Iris (seu nome verdadeiro é Diana Martines): uma tigresa que trabalha na caça a recompensas. Nas horas vagas, ela é modelo e chama a atenção devido a sua agilidade com garras afiadas. Tem sua raposa, Fin, como companhia e ama lutar com chicotes;
* Alien Green: essa criatura de origem desconhecida tem como habilidade seus golpes com os braços, podendo agarrar os inimigos e jogá-los no chão. Também é capaz de curar todos os membro da equipe quando estão juntos e soltar um gás venenoso que atordoa os inimigos;
* Death Blow (seu nome verdadeiro é Pinky): sendo a única avestruz capaz de voar existente no mundo e sempre acompanhada de sua dona, Pola, essa ave é capaz de atacar de várias formas quando se está no ar. Em grupo, pode aumentar o acerto crítico de cada membro, dobrando o poder de ataque;
* Captain Silver (seu nome verdadeiro é Andrey Mishucin): o mais talentoso caçador de recompensas que tem como privilégio a capacidade de esticar e moldar seu corpo como quiser. Seu ataque principal é formar partículas de gelo e arremessá-las como um objeto. Ele também pode reduzir o dano sofrido de todos os membros da equipe quando estão juntos.São 7 stages missions mais o Final Boss, que duram no máximo entre 10-15 minutos cada. No final de cada stage, é possível fazer upgrade das habilidades do personagem escolhido com o dinheiro recolhido na fase.

Os detalhes da pancadaria

Sendo essa a minha primeira experiência com games do gênero “beat ’em up”, consigo dizer que foi uma surpresa. Com esse termo na mente, e a “pancadaria” à solta, pensei que todos os jogos me levariam ao mesmo ciclo de apertar dois botões e passar de fase – o que poderia ser um tédio – mas não é bem assim que funciona.

Todo canto dos cenários de cada game presente em Capcom Beat ‘Em Up Bundle tem seus detalhes que não podem ser deixados para trás. Uma batida numa lata de lixo, por exemplo, pode revelar para o jogador itens para aumentar a pontuação, armas para facilitar a finalização dos inimigos, e a clássica “comida da rua” que mesmo sendo achada no lixo, regenera totalmente a vida do personagem e nada de pegar intoxicação alimentar.

A quebra de obstáculos também é necessária para avançar no cenário. Algumas dessas fases tem uma contagem regressiva, dificultando um pouco a vida do jogador que quer fazer mais pontuação ou que quer matar todos os inimigos que ver pela frente. Tem até as clássicos fases bônus para quem estiver no comando conseguir aquela pontuação extra e se divertir quebrando espelhos, robôs e… carros!Os gráficos, mesmo com seus pixels clássicos e já esperados nesse relançamento, não prejudicam em nada a ótima experiência que você pode ter com os jogos – seja como primeira experiência ou em uma volta nostálgica. No caso do detalhamento dos cenários, se o jogador prestar bem atenção, será fácil perceber onde um item ou outro pode ser adquirido ou até mesmo quebrado. Mesmo com similaridades, os jogos Final Fight e The King of Dragons ficam com o posto de gráfico mais chamativo e bem produzido.A jogabilidade é simples e comum entre todos os games da lista, como já denuncia o termo do seu gênero, com somente três botões a serem apertados para conseguir as ações dos personagens, no máximo. Mas isso não é nada ruim, ao contrário, algumas combinações desses botões acrescentados a qualquer ataque especial dos personagens nos jogos é o suficiente para se salvar de uma possível tela de “Continue” e alguns trocados, na época dos fliperamas. Apesar de não precisar mais gastar com fichas, jogar com esse pensamento pode ser mais divertido.

Outra dica válida nesse caso, já que todos os games do gênero são frenéticos em combate – e o apertar de botões pode até quebrar o seu joystick – é investir em um controle especial, daqueles modelos de arcade. Porém, se não for possível tal aquisição, jogue com cuidado.As soundtracks dos jogos aqui agrupados são aquelas típicas de arcades: boas e nostálgicas para alguns jogadores, porém irritantes e desnecessárias para outros. Em alguns momentos, realmente chega a incomodar a repetição de uma música do cenário, que pode durar até 30 minutos, Isso tudo se junta com os resmungos de dor e força dos personagens e inimigos, seja para atacar, defender ou até mesmo pular. Quando a irritação ataca, é melhor jogar sem som e escutar alguma playlist aleatória salva em seu console ou PC e continuar a aventura.

Mesmo não sendo o melhor detalhe do bundle, as trilhas sonoras dos games Team Commando e Warriors of Fate são as que mais agradam aos ouvidos.O que prometeu mudanças em Capcom Beat ‘Em Up Bundle foi a questão de jogar com outros jogadores, de várias formas possíveis. A primeira delas permanece sendo o co-op local clássico, sendo possível conectar até quatro jogadores, dependendo do jogo (alguns são mais, outros menos). Essa cooperação local é extremamente divertida e consegue trazer de volta essa parte das jogatinas que, aos poucos, estão sendo extintas devido aos novos modos onlines presentes nos consoles da nova geração.

Sobre o online do bundle, presente em todos os jogos do conjunto e sendo uma novidade nesse gênero, posso dizer que a Capcom deixou a desejar. Joguei bastante na época do lançamento (em setembro do ano passado) e os servidores ficavam travando e foi impossível de avançar em qualquer título com a ajuda de outros jogadores online. Só que esse tipo de ideia é excelente e pode ser melhorada – por que não? – no futuro.

Veredito

Capcom Beat ‘Em Up Bundle traz aquela nostalgia dos fliperamas de volta para toda uma nova geração ao redor do mundo. Mesmo não agradando com novidades no modo online, o pacote cativa tanto os mais novos, quanto os mais velhos – que voltam aos anos 80 e 90 no melhor estilo possível sem gastar tantas fichas e o troco do pão. Agradeço a Capcom Unity Brasil por ter cedido uma cópia digital desse conjunto incrível. Pude, pela primeira vez, conhecer títulos que tornaram a companhia tão aclamada antes de conhecermos a franquia Resident Evil.Capcom Beat ‘Em Up Bundle foi analisado em um PlayStation 4.

FICHA TÉCNICA:
Título: Capcom Beat ‘Em Up Bundle
Data de Lançamento: 18 de setembro de 2018
Versões: Playstation 4, Xbox One, PC (Steam) e Nintendo Switch

Onde comprar?

Nas lojas virtuais PlayStation StoreXbox Live Store e Nintendo eShop. Usuários do PC podem encontrar a coletânea na Steamadquira o seu código de ativação no Green Man Gaming.

Reader Rating8 Votes
7.7
Jogabilidade fluída; cenários bem elaborados e bonitos; co-op local divertido.
Modo online ruim; soundtracks repetitivas; pode danificar o joystick.
7.5