E ai sobreviventes, tudo bem? É dia de mais uma edição do BIOGRAFIA REVIL! E o escolhido é um dos maiores “Bad Boys” da franquia e realmente uma figura que está junto da cronologia desde o “zero”: o grande Billy Coen!
Originalmente planejado para o Nintendo 64, mas lançado nos confins de 2002 para o GameCube, Resident Evil Zero é o quinto lançamento principal da franquia, conhecido não somente por ser um dos últimos jogos a adotar a jogabilidade tradicional da franquia antes de Resident Evil 4 vir e revolucioná-la e o mercado de jogos como um todo. Todavia, o Zero também é conhecido por ser o primeiro jogo na linha cronológica da saga, onde acompanhamos o destino da equipe Bravo fazendo primeiro contato com o temeroso T-Virus.
E é em Resident Evil Zero que conhecemos pela primeira vez Billy Coen, um ex-militar acusado pelo assassinato de 23 pessoas que, por força do destino, encontra nossa heroina Rebecca Chambers e juntos tentam escapar dos terrores que os aguardam nas Montanhas Arklay.
Em primeiro momento, Billy parece um homem frio e perigoso, mas, conforme o decorrer do jogo, nada é tão simples. O que inicialmente parece ser a história de um condenado se torna, na verdade, a tragédia de um pessoa que só queria fazer a coisa certa e foi crucificado por isso.
Coen é ex-segundo tenente da marinha americana que, aos 25 anos, foi imcubido junto de seu pelotão a intervir em uma guerra civil no continente Africano. Com a missão de localizar o esconderijo de guerrilheiros em meio a selva, grande foi o choque de Billy ao descobrir que seu alvo era falso, acabando em uma pequena vila de civis inocentes.
Sem querer retornar de mãos vazias, o comandante de Billy manda executar os moradores da vila. Ao perceber a gravidade de sua ordem, Billy se recusou a cumpri-la, para o desgosto de seu comandante. Seguindo ordens, a equipe assassinou todos os civis, mas Billy – sendo o único insubordinado – foi preso pelos próprios companheiros e levou a culpa pelo assassinato das 23 vidas.
Um ano após o trágico evento, Coen era transportado para sua execução, mas o que ninguém esperava era que algo pior que a morte aguardava o aguardava nos confins da Floresta Arklay. Seu veículo foi emboscado por criaturas desconhecidas e, enquanto a equipe era dilacerada, Billy fez sua fuga, rumo ao primeiro abrigo que pudesse encontrar: um obscuro trem expresso conhecido como Ecliptic Express.
Não demorou muito para que Billy conhecesse tanto os terrores de Arklay como também outra sobrevivente, uma jovem oficial do time BRAVO dos S.T.A.R.S. chamada de Rebecca Chambers. Embora a relação da dupla tenha começado com o pé esquerdo, com desconfianças e barreiras erguidas em ambos os lados, os dois logo aprenderam a depender e confiar um no outro, em busca de respostas e uma possível escapatória.
Porém, talvez ainda mais chocante que os mortos que voltaram a caminhar – manifestações físicas de seus piores traumas – A maior surpresa para Billy foi exatamente a sua improvável aliada, que, ao final da noite infernal que compartilharam, mostrou para Coen algo que o rapaz há muito não achava possível: um verdadeiro gesto de empatia e companheirismo, ao escolher lhe dar sua tão merecida liberdade. Assim, após mais de um ano assombrado pelos mortos, Billy Coen encerrou finalmente seu longo e tortuoso pesadelo.
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Para saber mais sobre as desaventuras de Billy Coen e os detalhes de sua estadia nas montanhas Arklay, basta assistir o Biografia REVIL e. para mais informações sobre Coen e outros personagens queridos da franquia, é só passar no REVIL WIKI. Por hoje ficamos por aqui, mas não se esqueçam de acompanhar o REVIL no YouTube e nas redes sociais, que logo tem mais!
Colaborou com a revisão deste texto: Natália Sampaio
