E não é que o tempo voa? Resident Evil: Operation Raccoon City já tem 11 anos desde seu lançamento inicial. Vou aqui dar uma relembrada nessa “obra de arte” que a Capcom encomendou da produtora Slant Six. Entre vazamentos antes do lançamento, o jogo conta com altos níveis de bugs, nostalgia e a morte de Leon S. Kennedy!
2012 foi um ano bem agitado para a franquia com os lançamentos de Resident Evil 6, Resident Evil: Revelations, Resident Evil 5: Retribuição (Oh Miiiiiiiilaaaa, mil e uma formas de se matar um zumbi) e, claro o Operation Raccoon City (ORC). Dentre esse leque de novos itens para o mundo do survival horror, um deles prometia ser o jogo on-line (definitivo) interativo e nostálgico, mas, na realidade, recebemos algo um tanto peculiar.
ORC, como carinhosamente o chamamos, se passa nos eventos onde Leon e Claire Redfield tentam fugir de Raccoon City, em pleno caos do estrondoso sucesso de 1998, Resident Evil 2. Porém, ao contrário dos nossos amados protagonistas, controlamos personagens completamente diferentes, o que foi um choque na época, ainda mais quando foi anunciado que Leon poderia ser morto (isso na verdade gerou uma grande expectativa por parte dos jogadores fazendo com que eles jogassem somente para matar nosso herói, eu fui um deles HAHAHAHA).
Começando pelo lançamento do jogo, em 20 de março de 2012, ele chegou com mais de uma semana de antecedência nas prateleiras das grandes lojas. Eu, inclusive, fui um dos que viu o jogo numa loja aqui em Santos no dia 13/03 para o Xbox 360 e comprei na hora. A distribuição na época ficou por conta da NC Games e foi bem caótica, já que não havia um controle sobre isso como se tem hoje, na qual é bem mais organizada, o que dá até medo de não receber o jogo físico na data de lançamento, como é o caso de Resident Evil 4 remake que tem o lançamento para o final desta semana no dia 24/03/2023.
Passando agora para a gameplay e, meus amigos, que assunto. Nada de muito grave se não fosse pelos inúmeros bugs, controles duros e confusos e até mesmo a dificuldade elevadíssima de alguns chefes que te dava mais raiva do que prazer de jogar. Mas, fora esses problemas técnicos que já eram esperados por não ter sido um jogo produzido pela Capcom e sim por uma terceirizada, dá pra falar que a experiência Coop On-line do jogo é muito boa e foi super bem recebida pelo público na época! (exceto pela treva da versão de PC, minha nossinhora)
Lembro de marcar call com os amigos via Skype e montamos salas fechadas para fazer a campanha com os 4 no comando não abrindo espaço pra AI interferir na jogatina, que rolava madrugada a fora. Tudo isso porque, além do fator diversão de estar com o amigos, era muito nostálgico passear por uma Raccoon City e suas ruas com gráficos que, para a época do PlayStation 3/Xbox 360 eram perfeitos, para rever aquela cidade que só imaginamos na cabeça depois de jogar os clássicos no PlayStation 1!
O jogo recebeu algumas edições especiais de colecionador que compensaram mais do que o jogo em si. Nos Estados Unidos, o jogo vinha em um SteelBook metalizado e com alguns bônus para serem usados no próprio jogo, alguns patches para serem aplicados em camisas e arte exclusiva de capa. Já no Japão, o pacote veio mais recheado contendo até um DVD com mensagens dos produtores e making of do jogo.
Edição especial japonesa – Biohazard: Operation Raccoon City (Limited Edition)
Fotos via crimson-ceremony.net
Edição especial americana – Resident Evil: Operation Raccoon City (Special Edition)
Fotos via crimson-ceremony.net
Também houve algo que mobilizou bem a comunidade na época, que foi a campanha viral Inserted Evil, com vídeos de alguém querendo expor a Umbrella. A ideia era ajudar na luta contra a corporação. Documentos foram sendo revelados conforme as coisas iam avançando na campanha e isso gerou um burburinho legal entre os fãs. Saiba mais na seção do jogo no REVIL.
Esses foram apenas alguns exemplos das coisas divertidas que o Operation Raccoon City me proporcionou. E você, conte aí pra gente quais são suas lembranças desse jogo! Apesar de ter sido um fiasco, valeu muito a pena pela nostalgia poder matar o Leon também (hehehehehe).
Colaborou com a revisão deste conteúdo: Natália Sampaio