BGS22, dia 1: O reencontro dos gamers em uma feira presencial e TUDO que já vimos

O primeiro dia da Brasil Game Show (BGS) foi marcado pelo reencontro dos gamers em uma feira presencial. O REVIL esteve circulando pelo Expo Center Norte durante o 6 de outubro e conta em detalhes o que já viu pelos olhos de parte da equipe que foi para São Paulo.

Já no primeiro dia tivemos que enfrentar algumas filas logo na entrada. Apesar disso, entramos em um horário bacana e já fomos encontrando alguns amigos, representantes de empresas e fãs que não víamos há algum tempo. Demos de cara com vários estandes legais e procuramos o da Capcom. Lá, há a exibição de algumas franquias da empresa no telão, mas para jogar mesmo só Street Fighter 6 – então nada de Resident Evil.

A Capcom tem uma área tematizada com artes do jogo e um Blanka enorme para representar o Brasil e tirar fotos. O Street Fighter na BGS é um jogo com muitos personagens que nós acreditamos estar rodando em um PC. É que, apesar dos controles de PlayStation 5, os comandos que apareciam na tela de quem experimentou eram os de Xbox.

Jogar Street Fighter 6 foi bacana, com direito a fone de ouvido para o som e isolamento de áudio externo bom. Cada cabine tinha dois controles e alguém até apareceu para jogar com Fred Hiro. O jogo conta com narração estilo e-Sport, que pode ser desligada. Os personagens clássicos parecem todos estar bem atualizados na tecnologia RE Engine. É basicamente a mesma pancadaria que todo mundo conhece, só que melhor.

Fred Hiro é o da direita, já na esquerda é aquele amigo player… 😉

A Capcom ainda tem um palco na BGS. Colocam alguns jogadores para experimentar Street por lá enquanto tudo roda em um telão. Vale pontuar que a versão disponível possui áudio em japonês e legendas em português e o REVIL não sabe se isso poderá ser alterado. Falamos com o pessoal da Capcom, mas não especificamente sobre esse assunto.

Mudando de estande, tem algumas atrações divertidas em outros locais. A marca de macarrão Cup Noodles, por exemplo, organizou no primeiro dia uma gincana estilo PAC Man, mas da vida real, onde os jogadores correm por um labirinto tentando pegar o máximo de copos enquanto monstros perseguem os jogadores. É algo que vai além de uma brincadeira e te dá como contrapartida brindes legais – mas é preciso chegar o mais cedo possível, pois eles se esgotam.

Agora, ao estande da Sony. É o maior da história, mas tirando uma cabine com volante e pedal excelentes para testar o mais recente jogo da série Gran Turismo, é um desperdício de espaço e a gente explica. Há vários pontos com jogos de PlayStation 5 lançados há mais de um ano ou há pouco tempo. Seria bacana colocar uma demonstração jogável de God of War, ou até mesmo da nova DLC de Resident Evil Village.

Falando de Resident Evil Village, o jogo está presente no estande da Sony, mas é em sua versão já lançada no mercado – ou seja, nada de prévia ao mercado brasileiro. Baita oportunidade perdida para apresentar a experiência PlayStation VR2.

Voltando a falar do tal volante de Gran Turismo, apesar de ser muito bom, é preciso se esforçar bastante para controlar a depender da situação, ou o equipamento gira sozinho dependendo do que estiver acontecendo. Os pedais possuem pressão para simular a força que você teria que fazer se estivesse realmente no volante.

Todos os estantes de jogos da Sony possuem fones de ouvido Pulse 3D do PlayStation 5 e vale mais ir para quem quem ainda não pôde testá-lo, ou o próprio aparelho.

Trocando, e indo para a Nintendo, o estante da empresa é enorme. Tem um telão onde as pessoas podem jogar Just Dance e outros com diversos Nintendo Switch de teste de jogos. Apesar dos títulos serem antigos, eles trouxeram alguns que passarão a ser distribuídos oficialmente em mídia física no Brasil.

Foi possível jogar Splatoon 3 em equipe e ganhar pôsteres do jogo. A empresa ainda vem distribuindo brindes a quem usar QR Code de sua conta Nintendo no estande. O Fred Hiro tascou pra si um kit de adesivos e um pôster de altíssima qualidade.

Entre os outros estandes de lojas, há de tudo um pouco, de jogos, board games baseados em jogos, produtos para cosplayers, roupas licenciadas. Nos surpreendemos por quase tudo estar com um valor bem razoável, principalmente alguns colecionáveis caros.

Perto da praça de alimentação tem um arcade com várias máquinas rodando em emuladores. Tudo de graça. Cabines com Cruis’n Usa, basquete e diversos clássicos da Capcom, como Street Fighter 2. E falando em comida, tem até Outback dentro da BGS. Um combo com hambúrguer veg saiu pouco mais de R$ 50 – o que não é tão terrível assim. Não quer um desses mais brutos? Tem Cup Noodles por R$ 8.

Finalizando o giro do dia 6, passamos pelo estande da Warpzone. Tem por lá alguns livros, incluindo o Essencial Resident Evil, que conta com participação do REVIL. Já na editora Europa é possível comprar pôsteres e revistas de jogos. Entre a Equipe REVIL, tem quem tenha comprado um de Street Fighter 6 para ser autografado.

E ó, momento da fama. O Cláudio Corrêa (Just) foi reconhecido e teve até que dar autografo em um Nintendo.

Falando nele, o Just tietou esse cara aí…

Cosplayers também estiveram representando Resident Evil e outras franquias da Capcom ou do mundo dos jogos.

Sabe o que é legal também na BGS? É possível conhecer alguns produtores indies e de empresas que ganharam notoriedade por seus trabalhos do próprio Brasil. Esse é o caso do pessoal super gente boa da Pulsatrix Studios, responsável pelo jogo Fobia: St. Dinfna Hotel. Na foto, e em ordem da esquerda para direita: Fred Hiro (REVIL), Marco Majer (CTO da Pulsatrix), Natália Sampaio (REVIL), Just (REVIL) e Giovanna Franchini (Community Manager da Pulsatrix).

O REVIL perguntou como foi desenvolver Fobia e o processo de escolha de dubladores. A escolha da protagonista não ter sotaque com eixo Rio-SP foi proposital. No estande foi possível testar o jogo e tinha um desafio: quem terminasse uma demonstração em um determinado tempo ganhava brindes. O Just quis se desafiar e fracassou – quase botou os bofe pra fora, inclusive. Natália e Hiro ficaram de cheerleaders.

Também encontramos JESUS! Um querido que estava responsável pelo estande de outro estúdio, o da Invader Studios, de Daymare. Falamos sobre a parceria que tivemos no REVIL com o primeiro título da franquia e perguntamos notícias sobre Daymare: 1994 Sandcastle, planejado ainda para este ano. Jesus disse que a qualidade da demonstração que tinham para o momento não era tão adequada para apresentação e que, por isso, decidiram não trazer para a BGS.

Aproveitamos a conversa com Jesus para dizer que o Brasil é um mercado evoluído suficiente e que é para a produtora, que tem base na Itália, pensar com carinho na localização do jogo para o português – com certeza isso faz a diferença para o público. Quem não lembra da Invader Studios, é a mesma desenvolvedora que acionou o “gatilho” para o desenvolvimento de Resident Evil 2 Remake, da Capcom.

Ó, tem um vídeo especial de cobertura do primeiro dia que também postamos nas nossas redes sociais. Assista:

A BGS vai até o dia 12 de outubro. A Equipe REVIL estará por lá até o último dia. Te esperamos no Expo Center Norte!

Na ordem (esquerda para direita): Fred Hiro, Natália Sampaio, Just e Marcelo Rovai

O texto desta postagem, fotos e vídeos são de criação coletiva da Equipe REVIL. O material foi reunido no site por Ricardo Andretto.