BGS23, dia 3: Produtor de Final Fantasy, indies, acessibilidade em jogos e Video Game Orchestra

No terceiro dia de Brasil Game Show (BGS), tivemos outras pessoas da Equipe REVIL no Expo Center Norte, em São Paulo. Como costumamos dizer, o REVIL é um verdadeiro portal plural, com gente e ideias que vão além de Resident Evil no mundo gamer. A BGS e sua 14ª edição, a maior da América Latina, é ponto de encontro dessa galera que é de várias regiões do Brasil.

Ao dia 3, na sexta-feira 13, Paraná, Minas Gerais e São Paulo estiveram presentes nesta cobertura especial. Confira os destaques!

BUSCANDO FINAL FANTASY

Fred Hiro e Marcelo Rocha fizeram um credenciamento inicial na BGS e seguiram para um shopping próximo para aguardar a abertura dos portões. Encontraram uma van, com translado, até o evento, o que facilitou o rolê. Logo no início da tarde visitaram o estante da SEGA, onde trabalha nesta edição Cláudio Corrêa (o Just, aos íntimos), também da Equipe REVIL.

Just e o cosplayer do Sonic @gianzetta

Fred testou Persona 3 Reload, assim como Paloma Cristini fez no primeiro dia de BGS. Os dois recomendam que o visitante chegue o mais cedo possível na Brasil Game Show para andar com mais tranquilidade e pegar brindes, em especial no estande da Nintendo. Junto com Fred e Marcelo estavam Matheus Duma e Gabriel Fogaça, que colaboraram com o REVIL.

Matheus Duma e Persona 3 Reload

Durante a tarde, enfrentaram fila para o Meet & Greet do produtor de Final Fantasy XVI, Naoki Yoshida. Ao que disse Fred Hiro, ficaram na fila por volta de 2 horas com muitos cosplayers e gamers que conversavam sobre como o profissional conseguiu salvar outro jogo da franquia, Final Fantasy XIV – após assumir, ele recriou praticamente do zero. Conseguiu comprar um pôster de FFXVI para autografar, só não de FFXIV.

Matheus Duma (esquerda) e Gabriel Fogaça (direita). Um deles “adormeceu” na fila.

Naoki Yoshida foi bem simpático, fez poses para tirar fotos e parecia alegre com todos os presentes. Fred até gastou um pouco do japonês que sabe com o produtor. Koji Fox, diretor de localização do FFXIV/XVI e também o cantor da trilha do XIV, também estava por lá.

A experiência foi divertida!

Koji Fox (esquerda), Naoki Yoshida, produtor de Final Fantasy XVI (ao centro) e Fred Hiro (lado direito)

Ah, ponto para a BGS: uma cosplayer autista e outra pessoa com deficiência foram vistas entrando na frente de outros na fila. Apesar de não haver nenhuma sinalização, o staff deu preferência à elas.

Depois disso, a BGS já estava bem lotada e não dava nem para andar direito, ao que descrevem os dois do REVIL. Ao final, rolou uma entrevista com Jesús Fabre, da editora Leonardo Interactive e Invader Studios, responsável por parte da comunicação da franquia Daymare – o último jogo é Daymare: 1994 Sandcastle.

Fred Hiro (esquerda) e Jesús Fabre

Não deu para ver os atores do GTA V, Ned Luke e Shawn Fonteno, por conta da fila gigante.

Aos cosplayers

Leon S. Kennedy: @rickschamps

Marcos Jeeves (@marcosjeeves) é sósia do Keanu Reeves e viralizou por causa de uns memes.

Gabriel Fogaça (esquerda), Marcos Jeeves (Keanu Reeves) e Matheus Duma (direita)

PRIMEIRA BGS, INDIES E COSPLAYS PCD

Caio Vale teve sua primeira BGS e uma experiência diferente do restante da equipe, pois acessou o evento com um ingresso que comprou com antecedência e não com uma credencial de imprensa. Observou, logo de início, na entrada, o grande telão com frases de marketing de impacto ao público. Apesar de muita gente, relatou que conseguiu acessar o evento rapidamente e já foi para a praça de alimentação – disse ele que foi a melhor decisão, pois conseguiu sentar e comer com relativa tranquilidade, porque depois fica impossível.

Fotografou alguns cosplayers e perguntou sobre o REVIL, com todo mundo sendo simpático e receptivo. Observou que haviam muitos, entre quem fez cosplay, que se enquadravam como pessoa com deficiência (PCD), algo que não tinha visto isso antes e que foi um detalhe legal.

Leon: @re.all_bio
Ada Wong (com arma): @lisabethcos
Ada (com óculos): @pietrasz.cos

Carlos Oliveira e Jill Valentine: @kriegsherr e @rahdasmodel
Dimitrescu Daughter e Karl Heinsenbeg: @akabibex e @residenciadomal
Mercador (Resident Evil 4): @julio_cosmaker

Sobre brindes, ele contou não ter ido ao evento para isso e que como era uma primeira experiência, achou melhor vivenciar a experiência, conhecer o máximo de estantes e fotografar. Deu especial atenção ao corretor indie e falou que os desenvolvedores ficavam convidando as pessoas a jogar. Achou especial ver a forma que eles demonstravam de paixão e dedicação com aquilo.

Fechou o dia dele com Video Game Orchestra, mas não ficou até o fim pois precisou se deslocar até o local onde estava hospedado. Deu dica para pegar carro de aplicativo um pouco mais distante da BGS, em um shopping próximo, especialmente em estacionamento com segurança e fora de lotação.

MAIS INDIES E PERCEPÇÃO SOBRE O SHOW

Dry Portes também esteve na BGS do dia 13 de outubro. Disse ter chegado meio tarde ao evento, então encontrou tudo meio cheio. Meio que sem querer viu Cellbit – você já deve ter ouvido falar sobre ele por aí – no estante da Nuuvem que tem um jogo dele, O Enigma do Medo. Devido às filas extensas, Dry não conseguiu testar, ou qualquer outro na verdade… pelo menos não nos estandes grandes. Saiu de lá só com brindes, como adesivos.

Outro brinde legal que viu por aí é o Mimikyu Tera Elétrico do Pokemon Scarlet / Violet, próximo ao estande da Nintendo. Também conseguiu alguns brindes nos estandes da Huawei /App Gallery e do DD Tank Origi, que dividem o espaço.

Dry Portes encontrou um dragão entre os estandes

O corredor indie da Brasil Game Show, ao que observou este ano, estava muito disputado e bem cheio, ficando até difícil de andar. Ela contou que não conseguiu ver tudo dos indies, mas conseguiu bater um papo com o Jesús da Leonardo Interactive, que disse que a ideia original de Daymare é ser uma trilogia, mas que tudo depende também das vendas dos jogos, e que o Daymare: 1994 Sandcastle não foi tão bem assim. O jogo muito provavelmente foi ofuscado por grandes lançamentos que vieram ou viriam próximos a seu lançamento.

Dry Portes também falou sobre acessibilidade em jogos com Nicole Somera – ela já fez um vídeo de Resident Evil HD Remaster com audiodescrição e luta por mais inclusões. Ela foi apresentada a Dry pelo Jesús. Nicole disse que muitos desenvolvedores não tem o conhecimento de como deixar o jogo mais acessível e que geralmente a ferramenta de desenvolvimento já vem com opções de acessibilidade, mas que isso acaba não sendo habilitado por desconhecimento.

Encontro de Nicole Somera e Dry Portes

Sobre a percepção do pessoal dos jogos indies, relatou que é bem mais fácil bater um papo com eles do que com empresas grandes por conta da receptividade.

Ela fechou o dia com Video Game Orchestra, que teve um atraso compreensível de 30 minutos, e que foi bem bacana. Dry achou que o show teve menos lotação, se comparado ao ano passado, e que sobraram espaços em cadeiras e arquibancada. Também considerou que foi um evento mais fraco, deixando um pouco a desejar, mas que o encerramento foi lindo com uma música do Queen!

REUNIÃO DE CONDOMÍNIO COMUNIDADE

Lá na área de imprensa o Marcelo Rocha tirou uma foto com Beatriz Lima (@biaplay_), Monique Alves (Resident Evil Database) e Gabriel Scórsin (Resident Evil Project).

Em ordem (da esquerda para direita): Beatriz Lima, Marcelo Rocha (REVIL), Monique Alves (Resident Evil Database) e Gabriel Scórsin (Resident Evil Project)

A Brasil Game Show vai até o dia 15 de outubro (domingo).

O texto desta postagem e fotos são de criação coletiva da Equipe REVIL. O material foi reunido no site por Ricardo Andretto.