O BIOGRAFIA REVIL voltou! E para marcar a ocasião, escolhemos um personagem extremamente querido e representativo dentro da franquia, é a vez de Piers Nivans tomar o palco para conhecermos um pouco mais de sua trajetória curta porém icônica.
Nos confins de 2012, a saga Resident Evil recebia um novo título número, que após muita expectativa e espera, acabou chegando como um balde de água fria para muitos fãs. Resident Evil 6 é um jogo controverso, odiado por muitos, mas como todo bom disruptor, achou com o tempo uma grande audiência que até hoje o admira. Mas independente da recepção, o jogo deixou um forte legado no cânone da franquia, e não há representante maior de seus louros do que o recém-chegado trunfo da B.S.A.A.: Piers.
Servindo de companheiro (e logo, deuteragonista) de Chris, Piers é um jovem idealista, determinado e fiel a seu comandante, a quem admira imensamente. Apesar de ter feito sua estreia nos jogos em Resident Evil 6, a carreira de Nivans já foi explorada em obras como o mangá Resident Evil: The Marhawa Desire e a peça Biohazard: The Stage, onde o desenvolvimento de seu personagem foi sempre claro: O de um prodígio, líder nato que teria o potencial de um dia suceder Redfield e se tornar o rosto da B.S.A.A..
O estoicismo em Piers é uma marca de seu ser. Ao início de RE6 podemos ver o personagem resgatando Chris de si mesmo, que após um imenso trauma, buscou cura no alcoolismo. O sexto jogo da franquia é marcado por tentar ser tudo ao mesmo tempo, com uma trama fragmentada que se divide entre mais países e personagens do deveria (discutivelmente), logo, foi ainda de maior espanto que a dupla de Chris – em uma de 4 campanhas distintas – tenha ressoado tanto com os fãs, mas assim aconteceu. E por todas essas razões, é ainda mais trágico assistir a breve e heróica história de Redfield e Nivans combatendo o bio-terrorismo mundial se tornar progressivamente uma trágedia.
O destino de Piers hoje é conhecido, do rosto jovem e estóico restou um deformado mártir, que conseguiu resgatar seu comandante uma última vez. Mas sua morte não diminuiu o legado que deixou e floresce hoje a quase 10 anos na franquia. De sua jornada abruptamente encerrada com Chris, surgiu um anseio tão forte dos fãs sobre o que viram como um casal, que hoje a comunidade se une em histórias, adaptações, teorias e conteúdos autorais, representando o melhor que se pode esperar de uma fanbase: a paixão e o respeito, tanto pela franquia como pelas pessoas que ela uniu durante os anos.
O melhor exemplo para encapsular esse legado talvez seja 6 meses – Uma história Nivanfield, história em quadrinho criada pelo fã Manuel Perez, onde Chris e Piers podem, enfim, ter o romance estipulado por tantos fãs. Não só um testamento do carisma dessa relação, a HQ é um pilar da representatividade de Nivans e toda franquia Resident Evil dentro da comunidade LGBTQ+.
Para acompanhar os passos da vida de Piers, assistam o Biografia REVIL, onde contamos desde sua infância até sua última missão, e para mais informações sobre Nivans ou outros personagens, não deixe de conferir a REVIL WIKI. Por hoje é só, mas podem ficar tranquilos que o Biografia REVIL volta logo.