Devil May Cry, a franquia irmã de Resident Evil, completou 22 anos

O primeiro Devil May Cry foi lançado inicialmente em 23 de agosto de 2001 no PlayStation 2. Virou uma franquia que completou seus 22 anos recentemente. Tem muita história envolvida em sua criação, mas a mais marcante delas é de que o jogo quase foi um Resident Evil, especificamente Resident Evil 4 (2005). Só não foi porque os elementos que estavam sendo criados no desenvolvimento de RE4 fugiam da visão de Shinji Mikami, o “pai espiritual” de Resident Evil.

Enquanto RE4 seguiu em uma nova direção, com o próprio Mikami, Dante ganhou a possibilidade de “nascer” com Hideki Kamiya, o diretor do clássico Resident Evil 2 e que inicialmente se envolveu na produção de RE4.

Let’s rock baby!“, SIM! Lembro do lançamento de Devil May Cry, o primeiro. Só tive acesso um cadinho depois que muita gente. Não entendia muito bem a dinâmica do jogo, por estar acostumado com Resident Evil, mas é estranho e, ao mesmo tempo, irônico que hoje tanto RE quanto Devil May Cry caminham juntos em um mesmo motor gráfico – e os responsáveis pelo último título com Dante continuam sendo os que se envolveram com revoluções em RE.

Ó, um exemplo disso, Peter Fabiano tem seu dedo (não o de manequim) em Resident Evil 7 e ele meio que “terminou” sua carreira na empresa com o grande Devil May Cry 5 – além de ter sido o responsável pelo anúncio da primeira dublagem de um RE ao Brasil, Resident Evil Village. As histórias se entrelaçam entre um time da Capcom e outro, daí é fácil fazer um “Jackpot!“.

Mas todo herói tem sua fraqueza, pois durante anos os fãs ficaram na incerteza da continuidade de Devil May Cry como franquia de jogos. Uma reuniãozinha de família voltou a acontecer com a RE Engine, a mesma de RE7. Levou um tempinho para Dante voltar a ter um tempo para matar demônios, inclusive com Nero, mas tivemos um jogo brilhante e não um peso morto – cof cof série de Devil May Cry “anunciada” pela Netflix e sem notícias há anos.

Devil May Cry 5 só não é perfeito pela ausência de dublagem em português, mas os irmãos Dante e Vergil ganharam uma de dubladores profissionais, não oficialmente, com os irmãos Winchester e os nossos parceiros do canal YouDubbing.

Tem Dean Winchester (Reginaldo Primo) como Dante e Sam Winchester (Philippe Maia) como Vergil:

 

No X (antigo Twitter), uma mensagem postada no perfil oficial de Devil May Cry (@DevilMayCry) lançou a pergunta: “Qual a sua memória favorita de DMC?“. A minha, bem, é a de aguardar o jogo vindo do Paraguai para jogar na locadora, tal como fiz com Resident Evil CODE: Veronica – mas no falecido Dreamcast. Daquela tela de entrada do Play. Do disco enroscar no leitor. Do videogame pegando fogo com o novo jogo. E do apertar dos botões sujos e do dinheirinho gasto para poucas horas de diversão.

Parar para compreender a história de Dante não foi possível de início, dado as minhas limitações. Fui entendendo melhor depois que pude ter acesso ao meu próprio PlayStation 2 – e também com o finado PlayStation 3 “tijolão”. Daí sim, foram horas de deleite. Ao longo de Devil May Cry, e considerando os jogos, o que fica na memória é a ideia dos dois irmãos demônios, filhos do guerreiro Sparda.

Temo pela continuidade da franquia desde a saída de Peter Fabiano da Capcom, que creio ter sido o principal incentivador para que Devil May Cry 5 viesse a existir, mas seria legal um sexto jogo sim. Talvez ampliando para além dos irmãos e do drama familiar que também envolve Nero – sei que teve muito fã torcendo o nariz no quarto título por ele, mas o ligar dos pontos no quinto fechou quase bem.

E você? Qual a sua memória favorita de Devil May Cry? Deixe o seu comentário!

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