Abertura de Resident Evil: Death Island, “Vendetta 2” e Jill com visual “inspirado” em Milla

O filme em computação gráfica Resident Evil: Death Island já está circulando nos principais mercados considerados pela Sony Pictures. O Brasil, infelizmente, e mesmo com uma comunidade grande de fãs, não faz parte deste seleto grupo. Como parte das divulgações da produção, a abertura de Death Island foi disponibilizada no YouTube. Repleto da história da franquia, especialmente dos jogos e a fundação Umbrella, o conteúdo é um prato cheio aos saudosistas. Assista:

 

Há uma linha do tempo presente no vídeo, com início em 1968, quando a Corporação Umbrella surgiu. Os S.T.A.R.S., o incidente na Mansão, Raccoon City, BSAA e os protagonistas Jill Valentine, Chris Redfield, Leon S. Kennedy, Claire Redfield e Rebecca Chambers são destaque em meio a um novo caos, com a Ilha Alcatraz.

Ao campo das curiosidades, a versão japonesa do site IGN revelou que o título inicial do filme seria “Vendetta 2” e que era tratado como uma sequência direta do primeiro Resident Evil Vendetta (Resident Evil: A Vingança, no Brasil) por seu roteirista, Makoto Fukami. O profissional chegou a mencionar que haviam muitas pontas soltas desde Vendetta.

Ainda de acordo com o site IGN, a ideia com o novo filme era resgatar certos elementos deixados para trás. A autora do texto ainda citou ter assistido Resident Evil: Death Island pelo menos 7 vezes e que depois de assistir, os fãs vão querer um “Resident Evil: CODE Veronica“, e que chegou a perguntar diretamente para Masao Kawada, da Capcom, se a empresa estaria trabalhando em um remake. A autora ainda diz acreditar que os fãs vão querer ver um novo jogo com Jill como personagem principal depois de Death Island.

Também partindo da entrevista ao site IGN, houve o primeiro relato de que o visual de Jill Valentine, inicialmente, seria criado do zero, com algo entre Resident Evil 3 e Resident Evil Revelations. No entanto, os envolvidos tiveram que prestar a atenção para não desviar muito dos jogos. A autora do texto conta que quando viu a arte conceitual, pensou ser uma Jill, mas que poderia não ser identificada a primeira vista. No final, foi-se adotado o modelo que está em conformidade com RE3. Essa concepção está circulando nas redes sociais, como o que surgiu no perfil @AlleenasPixels:

Sobre o visual de Jill, ao menos no bater de olhos da Equipe REVIL, deu para perceber que os responsáveis se inspiraram um pouco na Alice (Milla Jovovich). A autora do site IGN deixa um comentário meio solto sobre o assunto, citando o envolvimento de Yoshiki Okamoto, da Capcom, no primeiro filme live-action da franquia, Resident Evil: O Hóspede Maldito. Até mesmo a Capcom embarcou na onda e divulgou novamente a presença de O Hóspede Maldito em plataformas de streaming, como a Netflix, para além de Death Island.

Outro detalhe interessante do site IGN é que a autora cita que depois do segundo filme em live-action, Resident Evil 2: Apocalipse, Hiroyuki Kobayashi foi associado à produções envolvendo a franquia. E que a partir do trabalho dele, houve uma organização de política de produção na Capcom para controlar as cronologias e evitar contradições se comparados com os jogos, especialmente de filmes e séries em computação gráfica. Esse trabalho, no entanto, teria passado para Masao Kawada, que é um dos responsáveis por Death Island. A autora do texto acredita que nem Kobayashi tampouco Kawada tiveram envolvimentos com produções live-action.

Resident Evil: Death Island está sendo exibido em alguns cinemas selecionados pelo mundo. Está previsto em DVD, Blu-ray e 4K Ultra HD a partir do dia 25 de julho nos Estados Unidos e outros mercados, como o Europeu. Chega ao Brasil (ainda sem data) via On Demand – aluguel ou compra digital.