Ah, os anos 90… a década em que a cultura pop e os videogames tomaram mais força! Eu atribuo o trabalho que as desenvolvedoras iniciaram lá naquela época essa febre mundial que percebemos hoje em dia com esse mercado em específico. Neste artigo, abordo a questão da nostalgia que muitos têm sobre o passado e a volta triunfal de alguns clássicos reimaginados para a nova geração, com expectativas de remakes e remasterizações de outros jogos antigos entre a comunidade, mas CLARO, sem se esquecer de Resident Evil.
Anos 90 e a revolução
Quem viveu nos anos 90 sabe que essa geração marcou a vida de muitas pessoas. Cultura pop, música e principalmente videogames tiveram seu ápice na década. Graças a isso, hoje em dia muito do que vemos se deu por conta daquela revolução.
O avanço começou de forma sútil, partindo da premissa de jogos em 3D em consoles menos potentes como o Super Nintendo e Mega Drive. Ambas empresas se aventuraram no campo das ideias. A Nintendo criou seu próprio chip FX, que foi utilizado nos cartuchos de Star Fox para Super Nintendo (SNES) e permitia a entrega de polígonos em 3D sem texturas. Sua principal concorrente na época, a Sega criou o Virtua Processor, chip que foi inicialmente utilizado para o jogo Virtua Racing para Mega Drive, que virou febre dos fliperamas dos anos 90.
Seus sucessores, o PlayStation e o Sega Saturn foram os reais responsáveis do salto dos jogos 2D para o 3D. Com a utilização de CD’s e não mais cartuchos, no começo foi difícil para ambas as empresas conciliarem a potência gráfica de seus aparelhos e trazer resultados satisfatórios no âmbito da terceira dimensão. Só que alguns truques, como a diminuição de cenários, ajudou as empresas a seguir com o sonho.
Peguem como exemplo o caso de Crash Bandicoot, que é basicamente um título onde os jogadores devem basicamente seguir em frente em um corredor. Resident Evil também não fica de fora dessa, já que os desenvolvedores abusaram do uso do 3D em personagens e vilões – e para compensar a falta de potência do aparelho, optaram por cenários mais estáticos, que lembram a dinâmica de uma segunda dimensão – algo que, para a época, casou muito bem.
Ainda nos anos 90, outros dois consoles marcantes foram lançados. O Nintendo 64, um aparelho relativamente mais potente. Sua alta capacidade de trabalhar com o 3D fez com que o console aguentasse os primeiros jogos de “mundo aberto”, como por exemplo Zelda: Ocarina of Time e Donkey Kong 64.
Também tivemos o Dreamcast, lançado em 1998, que queimou a largada da busca pela maior potência, sendo apenas mais um console da “geração atual”. Isso acabou prejudicando a SEGA, mas não ao ponto de que o aparelho fosse “descartável”, pois jogos marcantes também se originaram nele, como Resident Evil CODE: Veronica, Sonic Adventure 2 e Shenmue – este último extraiu a potência máxima do Dreamcast.
O Dreamcast foi o último console marcante lançado na década de 90, sendo o ápice da revolução nos videogames para a época. Muitos títulos de respeito foram lançados em meio a mudança para o futuro do mercado, como a própria franquia Resident Evil, que se consolidou em meio a esse embate de tecnologias de empresas, ganhando versões para quase todos os aparelhos.
Vale ressaltar que muito dessa febre de games dos anos 90 se deu graças a locadores e fliperamas, que hoje em dia são praticamente inexistentes. Vinte e poucos anos depois, os costumes são outros, com os títulos online e a revolução digital, que permitiu que os jogadores pudessem adquirir e desfrutar desses produtos direto de suas casas, sem a necessidade de deslocamento para diversão. Quem teve a oportunidade de frequentar esses lugares sabe o quão únicos eram esses ambientes, onde muitos perdiam a noção do tempo entre jogos, novas amizades e uma só paixão: os videogames.
A nova febre dos Remakes e Remasters
É triste pensar que o sentimento daqueles dias jogando com gráficos “surpreendentemente reais” não voltarão nunca mais, mas felizmente nem tudo pode ser encarado como uma tristeza, já que muitas produtoras, hoje, querem reviver a moda nostálgica dos anos 90 – e olha, as empresas estão com muita FOME neste sentido.
É só perceber pela enxurrada de remakes (jogos refeitos, mas com a mesma base de história e propósitos) e remasters (mesmo jogo, só que com qualidade gráfica para a geração atual). E esse retorno é muito bom para quem quer matar a saudade, mas há outro propósito implícito: chegar a novos públicos.
Resident Evil
Claro que Resident Evil teria uma sessão especial nesta lista, não é mesmo?
A franquia teve um papel marcante para muitas pessoas. Eu, por exemplo, tive o prazer de ter Resident Evil 3 Nemesis como um dos meus primeiros jogos que eu realmente peguei para jogar de ponta a ponta – e foi assim, por tentativa e erro por horas e horas, com muitas falhas, irritações, mas algo comum para uma criança, nós não desistimos fácil (e temos o tempo necessário para isso).
A franquia se consolidou forte ao longo de seus 22 anos, não é a toa que para remasterizar ou até mesmo refazer o jogo – como é o caso do primeiro Resident Evil 1 e, agora, com Resident Evil 2 – é necessário encontrar elementos fortes para que a nostalgia atraia cada vez mais o público.
Resident Evil Zero
Resident Evil Zero foi o marco da prequel na franquia e trouxe a história antes dos acontecimentos fatídicos do primeiro Resident Evil. No jogo, você controla Rebecca Chambers, sobrevivente da equipe BRAVO S.T.A.R.S., que foi escalada para uma missão nos arredores das montanhas Arklay. Ela acaba envolvida com Billy Coen, um oficial da marinha sentenciado à morte. Olhando pelo ponto de vista do jogador, é algo incrível que a Capcom tenha tido essa iniciativa com a prequel. Poder ter acesso a outras referências do que realmente se passou antes do primeiro jogo é algo único.
O título, assim como Resident Evil Remake, foi lançado exclusivamente em acordo com a Nintendo, ganhando versões iniciais para GameCube e Nintendo Wii.
A Capcom quebrou a linha exclusiva anos depois, permitindo aos jogadores a desfrutar de Resident Evil Zero também em plataformas mais atuais como Playstation 3/4, Xbox 360/ONE e PC.
Resident Evil Remake e HD Remaster
Resident Evil Remake foi um caso bastante inusitado na indústria dos games. O clássico original, lançado em 1996, foi resultado da “revolução gráfica” que o Playstation oferecia na época, com utilização de texturas em 3D. Não demorou muito, com uma nova fase tecnológica do mercado em 2002, o título foi reimaginado com ajuda da Nintendo, por meio de um acordo de exclusividade com a Capcom e o GameCube. Para a época, não houve apenas uma melhora gráfica e sim um novo trabalho refeito praticamente do zero, com cenários absurdamente bem renderizados e uma jogabilidade totalmente renovada, o que realmente pode ter causado medo em quem jogava.
O contrato com a Nintendo terminou e pimba, mais um novo ganhou remasterização. Hoje, o remake do primeiro Resident Evil também é conhecido como HD Remaster, com versões para Playstation 3/4, Xbox 360/ONE e PC em uma versão ainda mais melhorada da original – gráficos texturizados para o HD da geração atual e uma boa resolução de 1080p widescreen 16:9.
Resident Evil 2 Remake
A Capcom ouviu as nossas preces e também está reimaginando outro clássico na geração atual. Resident Evil 2 Remake, hoje, é o jogo mais esperado de todos os tempos pelos fãs da franquia.
Depois de anos de expectativa, o jogo foi finalmente mostrado durante a E3 por meio de uma conferência da Sony. O título já está 80% pronto e chegará ao mercado em 25 de janeiro de 2019. Com gráficos de tirar o fôlego, gameplay com a mistura do melhor de Resident Evil 4 e 7, história com adicionais incríveis e muito mais. A promessa é de ganharmos um dos melhores jogos da franquia!
Confira as últimas novidades publicadas no REVIL sobre Resident Evil 2 Remake:
- Momentos icônicos estão presentes de forma diferente em RE2 Remake
- Produtores de Resident Evil 2 Remake fazem pedido aos fãs
- Gerente de projeto e artista de som responsáveis por clássico trabalham em Resident Evil 2
Resident Evil CODE: Veronica / X
Esse é o “queridinho” de muitos fãs da franquia, isso por que Resident Evil CODE Veronica deu início a não só uma nova fase gráfica, mas também trouxe personagens icônicos de volta com visuais e personalidades renovadas. Teve sua estreia no Dreamcast, foi portado para PlayStation 2 e ganhou até um X, seu sua questão.
A partir desses dois videogames, o título já foi remasterizado, já como Resident Evil CODE Veronica X, para GameCube, PlayStation 3/4 e Xbox 360.
Esse é um jogo que eu acredito que não precisa de um remake – mas se ele vier, agradecemos também, assim como os remaster para mais platadormas. Era o jogo que unia o útil ao agradável e ainda colocava em cena uma das personagens mais icônicas da série, Claire Redfield.
Resident Evil 4
Resident Evil 4 é um jogaço? É. No entanto, é um título que foi saturado com a quantidade absurda de versões diferentes que foram lançadas. Originalmente lançado para Gamecube em 2005, teve as opiniões divididas assim como foi em Resident Evil 7. Seu gameplay era “inovador” para alguns, mas nem tanto para outros. No geral, acabou sendo muito bem aclamado pela crítica, como um jogo inovador principalmente no âmbito da ação com câmera over the shoulder (por cima dos ombros).
Ao longo do tempo Resident Evil 4 ganhou inúmeras versões, com ápice entre os remasters de Playstation 3/4, Xbox 360/ONE e PC, com foco na qualidade gráfica para a geração atual.
Resident Evil 5 e Resident Evil 6
Resident Evil 5 foi o título que mais vendeu da franquia, um jogo que aprendeu com os erros de Resident Evil 4 e trouxe uma história mais concreta e o fim triunfal do vilão mais icônico dos videogames, Albert Wesker. Resident Evil 6 por sua vez foi um jogo BEM abaixo da média, e não tirou proveito nenhum de seu antecessor, mas é um game divertido de ser jogado.
Resident Evil 5 foi originalmente lançado para Playstation 3, Xbox 360 e PC em 2009. Resident Evil 6 foi lançado em 2012, para as mesmas plataformas. Em 2016, ambos os jogos tiveram lançamentos para a geração atual, como remasters, os jogos lançados para Playstation 4, Xbox One e PC tiveram um salto gráfico se comparado com a geração passada, mas nem tão perceptíveis assim.
Resident Evil Umbrella Chronicles e Darkside Chronicles
Um Resident Evil com uma proposta diferente, a linha Chronicles foi lançada inicialmente para Nintendo Wii nos anos de 2007 e 2009, respectivamente. Em seguida, ambos foram relançados para Playstation 3, e traziam apenas gráficos melhorados.
O estilo de jogo da linha Chronicles é única, era o mais próximo que poderíamos estar, por exemplo, de uma Raccoon City em alta definição – lembra muito do bom e velho fliperama – com uma pegada Time Crisis e House of the Dead, com uma gameplay que precisa apenas andar e atirar. No entanto, as propostas também adicionavam histórias novas como por exemplo a missão de Chris Redfield e Jill Valentine até um continente gelado, onde eles descobrem que Wesker está vivo. Há também como Leon conheceu Jack Krauser quando era apenas um novato trabalhando para o governo americano.
Eu particularmente gostaria muito de ver o jogo nos fliperamas ainda existentes. Com certeza seria uma experiência bem divertida! Fica a dica, CAPCOM!
Outros jogos
Devil May Cry HD Remaster… Remaster… Remas…
Se o diabo chora eu não sei, só sei que Devil May Cry foi também um dos casos mais inusitados da indústria dos games. Teve os três primeiros jogos (lançados para o Playstation 2) relançados em uma coletânea remaster HD para Playstation 3, Xbox 360 e PC. E daí, uma outra versão melhorada do remaster (leia devagar para entender) da geração anterior para Playstation 4, Xbox One e PC.
O jogo teve duas versões de alta definição para as gerações atuais, sendo a última uma melhoria da qualidade gráfica do remaster da geração passada. Mas claro, isso não deixa o jogo ruim, muito pelo contrário, o game é espetacular e continua sendo atualizado graficamente. Tivemos a oportunidade de jogá-lo e você pode conferir nossas impressões da trilogia em uma análise da versão de Playstation 4
Shadow of the Colossus
Shadow of the Colossus foi um dos jogos mais aclamados na época do Playstation 2. Possuía uma história envolvente e gráficos que as pessoas desacreditavam que fossem possíveis no aparelho. Também é um caso único na indústria de games. Teve sua versão remaster primeiro para Playstation 3, com melhoria de imagens e vinha acompanhado de ICO.
Já no Playstation 4 a história foi diferente, ele não só recebeu melhoria nos gráficos como foi refeito do zero, mas mantendo a experiência e a história, indo no sentido contrário de tendências anteriores – onde as empresas apostam primeiro em um remake para depois remasters. Sua última versão foi lançada em 2017, e é um jogo muito nostálgico para quem passou horas em frente a TV matando gigantes colossais.
Crash Bandicoot
Crash Bandicoot N. Sane Trilogy foi lançado em 2017 para Playstation 4, mas já há versões planejadas para Xbox One, PC e Nintendo Switch. O que nos resta agora é aguardar por um remake de Crash Team Racing, será que rola?
Se o público quer…
Os jogos citados na lista acimas são apenas alguns de uma vasta de remasters e remakes do mercado. Eu poderia perder horas escrevendo sobre outros jogos que causaram muito impacto em gerações passadas e foram relançados ou estão planejados para a atual, como por exemplo a franquia Final Fantasy e Beyond Good and Evil, mas para não cansar a beleza de vocês, leitores, vamos pular para a próxima parte.
Remasterizações são uma realidade de mercado e são vistas cada vez mais de forma viável para as grandes empresas desenvolvedoras de jogos. Muito tempo e dinheiro (acredite) é investido na nostalgia. O objetivo, sempre, é trazer um sentimento positivo para os fãs, retendo as atenções não só de quem curte os clássicos, mas também de quem está sentou agora na janelinha do bondinho.
Temos excelentes jogos refeitos e modelados para a geração atual? Temos! Mas queremos mais…
Dito isso, aqui vai uma lista de títulos que merecem – e MUITO – a atenção das desenvolvedoras.
Resident Evil 3
Depois do hype e a excelente recepção de Resident Evil 2 Remake, o terceiro título da franquia agora é o alvo da comunidade para receber um tratamento tão bom quanto seu antecessor. Resident Evil 3 Nemesis foi um dos títulos mais bem recepcionados pelos fãs.
- Leia também: RESIDENT EVIL 3 REMAKE? Um sonho não tão distante!
O terceiro título é ainda mais nostalgico por explorar muito mais algumas partes de Raccoon City. Diferente do segundo jogo – que tem uma exploração mais voltada para áreas como a R.P.D. e laboratórios no esgoto – Resident Evil 3 usa a diversidade de áreas da cidade como ruas e becos, parques, hospitais, capelas…. e por aí vai.
Além de ter essa exploração ambientada na cidade toda, você tem que se preocupar com um inimigo que está na cidade única e exclusivamente para te matar: Nemesis. Imaginem só o vilão todo refeito para a geração atual? Eu acho que meu coração não aguenta! STARSSSSSSSSSSS
Resident Evil Outbreak e Outbreak File #2
A linha Outbreak da franquia Resident Evil foi lançada em dois títulos para Playstation 2 em 2002 e 2004, respectivamente. Eu acredito que tanto Outbreak quanto Outbreak File #2 foram jogos com propostas certas, mas na hora errada.
Outbreak abordava Raccoon City de uma forma totalmente diferente, mostrando os mais diversificados personagens na cidade no início do surto de zumbis. Era possível jogar com uma gama de pessoas com perfis variados, como por exemplo uma jornalista, um encanador, um médico e até mesmo um policial da R.P.D..
- Leia também: Uma carta de amor à Resident Evil Outbreak
Cada um dos personagens tinham habilidades diferentes, você começava o jogo escolhendo a sua equipe e alternava entre eles em determinados momentos de gameplay. Na época, era possível jogar online no Playstation 2, no entanto o serviço era precário e muita das vezes os servidores não colaboravam – assim como o carregamento gigantesco (e até mesmo irritante entre os cenários).
É um jogo muito interessante e que a Capcom poderia dar a devida atenção. A proposta dos Outbreaks é a queridinha de um determinado grupo de fãs até hoje. Seria um sonho reviver essa questão do online com a estrutura do mercado ATUAL – imaginem só um Outbreak que realmente funcione na PlayStation Network, na Xbox Live ou na Steam, por exemplo.
Dino Crisis
Dino Crisis é outro aclamado título da Capcom na época do Playstation 1. Era uma mistura dos melhores mundos de apocalipse e dinossauros. O jogo é também na vibe survival horror, onde quem está no controle deve enfrentar dinossauros para sobreviver no melhor estilo Jurassic Park.
O jogo tem três títulos numerados – o terceiro é uma força muito a barra e pode ser totalmente descartável. DINO CRISIS merecia tanto um remake para a geração atual, quanto uma continuação. O título aprendeu com os erros e acertos de Resident Evil na época: também tinha câmera fixa e era desafiador, mas talvez a principal diferença entre os dois era poder andar e atirar ao mesmo tempo, coisa que seu primo da mesma empresa não conseguia fazer.
Apesar da “vontade dos fãs”, que continuam a pedir pela volta de Dino Crisis, a Capcom ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto. A única certeza que temos é que se muita gente quiser um novo jogo, essa pode ser uma franquia que pode voltar aos trilhos – e quem diz isso são os próprios desenvolvedores da empresa.
https://twitter.com/dev1_official/status/946950859413364736
Imaginem um DINO CRISIS com a tecnologia da RE Engine vista em Resident Evil 7 e em Resident Evil 2 Remake? Seria fantástico!
Parasite Eve
Criado por Hironobu Sakaguchi – o mesmo responsável por Final Fantasy – Parasite Eve é uma mistura de RPG de ação com elementos de survival horror produzido pela Square Enix. O jogo foi lançado em 1998 exclusivamente para o Playstation 1. Com elementos de terror e enredo envolvente, o jogo conta a história da policial Aya Brea. Seu objetivo é apenas um: salvar a humanidade.
Logo em sua estreia, Parasite Eve se destacou por seus bons gráficos e elementos de survival horror, que deixavam os jogadores constantemente tensos por qualquer confronto com inimigos do jogo. Hoje, 20 anos após o seu lançamento, infelizmente não temos nenhuma confirmação ou sequer um rumor de que a Square Enix poderia estar desenvolvendo uma sequência ou até mesmo um remake.
Imagina você no controlede Aya novamente, com a tecnologia inovadora dos gráficos atuais?
Onimusha
Onimusha: Warlords foi o primeiro jogo da franquia e teve sua estreia em 2001 para PlayStation 2 – o jogo inclusive foi um dos primeiros da plataforma a ultrapassar a marca de 1 milhão de unidades vendidas. No ano seguinte, tivemos Onimusha 2: Samurai’s Destiny e, por último, Onimusha 3: Demon Siege em 2004.
Há, ainda, Onimusha: Dawn of Dreams em 2006, jogo que é a continuação da franquia, apenas não seguiu a cronologia, o qual seria Onimusha 4. Desde então, não tivemos novos títulos relevantes, mas rumores recentes indicam que a franquia pode voltar em breve.
Onimusha é um espetacular Hack’n’Slash desenvolvido pela Capcom que une o melhor do combate de Devil May Cry com uma história envolvente ambientada no Japão feudal, com alguns toques de mitologia oriental.
Outros jogos de peso como Ghost of Tsushima, Sekiro: Shadows Die Twice e Nioh 2, mostrados durante a E3 2018, são ambientados também no Japão feudal e tem gameplay similar a Onimusha. Será que o título da Capcom consegue bater de frente com esses outros games de peso?
Um gostinho do que os FÃS querem
Talvez eu tenha me empolgado um pouco no artigo, mas meu objetivo foi dizer o quão necessário é o mercado de remasters e remakes atualmente, tanto para agradar o público que já jogou esses títulos lá atrás quanto para atingir novos fãs. Não precisa ser um especialista para sacar que os jogadores querem SIM, a nostalgia de volta, mas claro, com novas mecânicas e possibilidades. Eu poderia continuar a escrever por aqui, mas a lista de jogos que mereceriam voltar a ser representados na indústria nunca acabaria.
E você? O que acha das empresas que apostam na nostalgia? Qual jogo você gostaria que fosse refeito para a geração atual? Participe comentando no REVIL!
Um agradecimento especial para o pessoal do Twitter que citou alguns jogos que mereciam um tratamento para essa geração – siga o @revilbr por lá!
Colaborou com este artigo: Ricardo Andretto (revisão)